Presidente em 1997, Fernando Henrique Cardoso admitia trocar o aumento do Imposto de Renda da Pessoa Física, previsto no pacote de 51 medidas econômicas anunciado na véspera, pelo reajuste da alíquota da CPMF de 0,20% para 0,25%. A medida, que havia sido descartada, voltou a ser considerada diante da pressão do Congresso. Os parlamentares ameaçavam não aprovar medida provisória que elevasse o IR da pessoa física. Os cálculos da época eram que a arrecadação com a CPMF de 0,25% geraria R$ 1,8 bilhão, contra R$ 1,2 bilhão com o IR aumentado.
Com o novo valor do IPI, também parte do pacote econômico, um VW Gol 1.000 passava, nas concessionárias da marca em Belo Horizonte, de R$ 12.673 para R$ 13.281.