Em dois inquéritos formalizados contra a Petrobras, nos últimos dois meses, o Ministério Público Federal voltou a multar a estatal do petróleo, que em 2023 já havia sido penalizada com uma autuação no valor de R$ 14 milhões, firmada pelo Ibama, em razão do despejo inadequado de água não tratada no mar. Se o Ibama fizesse o mesmo contra municípios que despejam esgotos nos rios nacionais, como o São Francisco, por exemplo, e o MPMG fosse atrás de municípios e concessionárias que poluem rios, córregos, lagoas, também com esgotos não tratados, poderíamos avistar alguma esperança de que o passivo ambiental que vemos aumentar se contivesse? O que falta ao MPF, ao Ibama de Minas Gerais, ao MPMG e aos órgãos de fiscalização e controle ambiental em Minas?