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Chuva no Rio Grande do Sul: plataforma online informa quais doações cada abrigo precisa

Objetivo é direcionar as necessidades de recurso de cada local, além de informar a disponibilidade de vagas

Por O TEMPO Cidades
Publicado em 07 de maio de 2024 | 21:01
 
 
 
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Organizar as necessidades de cada abrigo no Rio Grande do Sul e auxiliar o direcionamento de recursos. Com esse objetivo, a startup brasileira Doc9 criou o SOS-RS, plataforma colaborativa, que classifica as demandas de donativos, como água, comida e roupas, conforme a urgência. Além disso, é possível consultar os endereços e as disponibilidades de vagas. O estado gaúcho enfrenta uma das maiores catástrofes ambientais da sua história.

A plataforma (clique aqui para acessar) também permite aos próprios abrigos atualizar as demandas. As necessidades são categorizadas em três níveis de urgência: "necessita urgentemente", "urgente" e "sob controle". Com isso, as contribuições podem ser direcionadas de maneira eficaz e conforme a prioridade.

No site, é possível acessar informações detalhadas sobre cada abrigo, incluindo capacidade total, número atual de ocupantes, aceitação de animais, detalhes de contato e dados para doações via chave Pix. Além disso, o SOS-RS serve como um ponto de encontro para aqueles que buscam ajudar e aqueles que necessitam de apoio, reforçando o espírito de comunidade em tempos de crise.

Uma das principais startups de tecnologia jurídica do Brasil, a Doc9 atende mais de 3 mil escritórios e departamentos jurídicos no país.

Catástrofe ambiental no Rio Grande do Sul

Desde o fim de abril, o Rio Grande do Sul vem sofrendo com chuvas intensas que causaram enchentes, deslizamentos de terra, quedas de pontes e o rompimento de uma barragem. As inundações já deixaram, até essa segunda-feira, 95 pessoas mortas e 131 desaparecidas, além de prejuízos econômicos, problemas de infraestrutura e o isolamento de comunidades.

A estimativa é de que mais de 1,1 milhão de pessoas tenham sido afetadas com problemas relacionados à catástrofe ambiental. Há 201,5 mil pessoas fora de casa: 47,6 mil desabrigados, que precisam ficar em abrigos, e 153,8 mil desalojados, que estão nas casas de familiares ou amigos.

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