Brasília. Apesar de afirmar não ter elementos para comprovar a participação de Eduardo Azeredo no chamado “caso Cemig”, a denúncia da Procuradoria Geral da República aponta que o jornalista e publicitário Eduardo Guedes, outro réu no mensalão tucano, determinou à estatal de energia elétrica, à Copasa e ao extinto Banco do Estado de Minas Gerais (Bemge), órgãos estaduais, que dessem R$ 3,5 milhões (R$ 9 milhões nos valores de hoje) à SMP&B para patrocínio de evento esportivo.
“O chefe imediato de Eduardo Guedes era Eduardo Azeredo, que foi um dos mentores do crime perpetrado e seu principal beneficiário”, diz trecho da denúncia.
Guedes, que será julgado pela Justiça em Minas, era um dos conselheiros mais próximos do senador Aécio Neves (PSDB-MG), pré-candidato à Presidência da República, conforme reportagem da “Folha de S. Paulo”.
Contrato
Rescisão. Após a imprensa noticiar que Eduardo Guedes atuava nos bastidores e na etapa inicial da campanha do senador Aécio Neves à Presidência, ele rompeu o contrato com o PSDB.