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Prefeito de Canoas diz que resgate de cavalo vai exigir uso de helicóptero

O animal foi visto nesta quarta-feira (8) se equilibrando no telhado de uma casa

Por Agências
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O prefeito de Canoas, Jairo Jorge (PSD), afirmou nesta quarta-feira (8) que a operação de resgate de um cavalo ilhado deve exigir o uso de helicóptero.

O animal foi visto nesta quarta-feira (8) se equilibrando no telhado de uma casa. A cena foi flagrada pelo helicóptero da TV Globo, que fazia a cobertura das enchentes na cidade, uma das mais castigadas, e viralizou nas redes sociais.

Jorge disse que prefeitura prepara a logística para salvar o animal. O prefeito afirmou que a operação deve exigir o uso de uma aeronave capaz de içar o cavalo, que tem peso estimado entre 500 e 600 kg. Ele, no entanto, não deu detalhes de quando e como isso acontecerá.

"Estamos fazendo uma logística para que possa ser recuperado esse animal. Nós conseguimos resgatar vários cavalos. Aí com o uso de barcos levamos até o ponto possível, para eles chegarem em território seco. Mas ali [para esse cavalo especificamente], vai se exigir o uso de um helicóptero, que tenha capacidade para erguê-lo. Geralmente um cavalo possui 500 ou 600 kg. Estamos preparando uma logística para poder salvar esse cavalo", disse à GloboNews.

Uma chuva forte começou a cair na cidade à tarde, o que pode dificultar os trabalhos. Não se sabe quem seria o dono do animal ou o que aconteceu com ele.

Voluntários se reuniram para salvar uma égua. Ela ficou por quatro dias dentro d'água, mas foi finalmente retirada ontem, por meio de cordas e colada ao barco. O animal, batizado de Maria Aparecida, caminhou por aproximadamente 3 km, submersa.

"Não foi fácil. Foram algumas tentativas e falhas. Muita insegurança e medo de perder essa batalha. Mas a Maria Aparecida foi forte, resistente e muito, muito guerreira", disse Cris Moraes, um dos voluntários.

Cerca de 100 mil casas foram destruídas ou danificadas pelas chuvas que atingem o Rio Grande do Sul. O prejuízo é de R$ 4,6 bilhões e 99,8 mil casas foram afetadas, calcula a Confederação Nacional de Municípios. Dados são parciais, já que ainda há cidades submersas pela água onde danos não foram medidos.
Ao todo, 417 dos 497 municípios gaúchos — ou seja, 83,9% deles — foram afetados pelas fortes chuvas. Veja fotos de antes e depois.

Há 100 mortes registradas pela Defesa Civil no estado. Outras quatro são investigadas como suspeitas de relação com às chuvas. O estado tem 128 pessoas desaparecidas.

(Folhapress)

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