GOIÂNIA. Uma das alunas que teve dois pulmões perfurados no ataque a tiros por um garoto de 14 anos em uma escola particular em Goiânia na sexta-feira corre o risco de ficar paraplégica, segundo a família. “Existe essa possibilidade. Foram três balas, uma delas pegou na coluna, mas a gente está pedindo a Deus porque não tem nada concluído ainda”, disse a mãe dela, neste domingo (22).
Ela falou antes de ir visitar a filha, que está internada em uma UTI do Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo) e respira com ajuda de aparelhos. “O estado (de saúde) dela é crítico, é grave, mas ela vai sair dessa. Todas as possibilidades existem, mas a gente será confiante em Deus”, afirmou a mãe da vítima.
A mulher contou, ainda, que a adolescente já abriu os olhos e reage aos estímulos. “Ela retorna os comandos da gente. Abre o olho e aperta a mão da gente. Eu falo ‘eu te amo’ e ela responde que me ama: balança a cabeça”, disse, bastante emocionada.
A aluna sentava na quarta fileira a partir da porta da sala de aula da turma do oitavo ano do ensino fundamental da escola particular Goyases, na região leste de Goiânia.
O atirador, um adolescente de 14 anos, estava no penúltimo lugar da primeira fileira quando sacou a pistola . 40. Uma decisão provisória da Justiça no sábado determinou a internação dele pelo prazo de 45 dias.
Aparelhos. Outra aluna atingida pelos disparos e que estuda na fileira logo em seguida a de onde senta o atirador também está internada no hospital e respira com ajuda de aparelhos. Ela já voltou a conversar e se alimenta. Um terceiro adolescente recebeu alta da unidade de saúde, na manhã deste domingo (22). A quarta sobrevivente, que também foi atingida pelos disparos, está internada no Hospital dos Acidentados, na capital goiana.
Os corpos de João Pedro Calembo e João Vitor Gomes, ambos de 13 anos, que morreram, foram sepultados, nesse sábado (21), sob bastante comoção de familiares, amigos e colegas da escola.
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Aluna atacada a tiros em escola corre o risco de ficar paraplégica
Um dos jovens feridos a tiros por colega em escola recebe alta, e outros três seguem internados
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