Nova York, EUA. Centenas de milhares de smartphones por todo o mundo significam também centenas de milhares de aparelhos de gravação - de som e imagem - e de fotos prontos para capturar cada movimento ou cada fala sua.
Além disso, com a nova tecnologia da internet 3G, é fácil catapultar essas fotos, gravações ou vídeos para a internet para serem compartilhados por todos.
Como isso pode ser impedido? Ou alguém inventa uma "capa da invisibilidade", como a do bruxo Harry Potter, ou as empresas terão que tomar umas aulas com James Bond e desenvolver produtos de segurança contra essa tecnologia, que nos permitam nos locomover em público sem maiores
preocupações.
Tecnologia. A solução poderia vir das próprias empresas que criaram esses aparelhos, que poderiam criar, também, outros produtos para nos proteger deles.
No ano passado, por exemplo, a Apple patenteou uma tecnologia que pode desabilitar a câmera do iPhone quando ela está apontada para o palco de um show ou em uma sala de cinema. O dispositivo foi criado para evitar a pirataria de filmes e de música, mas ele poderia ser utilizado para pessoas comuns.
Todd Morris, fundador da empresa de segurança e contraespionagem BrickHouse Security, afirmou que algumas tecnologias ainda muito limitadas já existem hoje em dia para ajudar a proteger as pessoas de serem gravadas.
O aplicativo detector de câmeras SpyFinder, por exemplo, pode ser utilizado em vestuários e provadores para detectar alguma câmera escondida entre as roupas ou em algum ponto difícil de ser visto.
Limitações. Porém, há limites para essas tecnologias. Um provador de roupas em uma loja ou em um escritório é muito diferente de um grande espaço lotado de gente.
Desabilitar câmeras de celular em uma multidão usando algo como o aplicativo da Apple, por exemplo, poderia ser um incômodo para alguém que esteja tirando fotos dos amigos ou da paisagem.
A Comissão de Telecomunicações Federais dos Estados Unidos tem, há algum tempo, protestado contra dispositivos que interferem nos sinais de rádio dos celulares. "Além de usar uma meia na cabeça ou um bigode falso, não há muita forma de alguém em uma multidão evitar discretamente ter fotos suas sendo tiradas por outras pessoas", afirmou Morris.
"Nessas situações, teremos que usar tecnologias contra tecnologias no nível do servidor criando algoritmos que digam não poste essa foto minha na internet", explica.
Se as empresas podem marcar pessoas na internet reconhecendo seu rosto ou sua voz, elas também deveriam conseguir desmarcá-las com a mesma facilidade.
Texto traduzido por Raquel Sodré
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