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'Nada deu errado', diz presidente do Comitê Olímpico Brasileiro
Carlos Arthur Nuzman comemora o sucesso das Olimpíadas no Rio de Janeiro e afirma que patrocínio de estatal não é verba pública; ele se diz feliz por provar capacidade do país
Em entrevista exclusiva ao jornal "Folha de S.Paulo", o presidente do Comitê Olímpico do Brasil (COB), Carlos Arthur Nuzman avaliou a Olimpíadas no Rio de Janeiro como positiva e completou dizendo que "Os jogos foram espetaculares, superaram todas as expectativas. A grande maioria não acreditava, mas muita gente vai sair daqui dizendo que foram os melhores Jogos da história. Que a cerimônia de abertura foi a melhor da história, eu não tenho dúvida".
Além disso, Nuzman, que está se movimento politicamente para continuar no cargo que ocupa à 21 anos, não quis comentar sobre a sua permanência no COB e quando questionado sobre a lei que proíbe a eternização dos dirigentes nos cargos, ele não quis responder, apenas ressaltou que fez o vôlei sair do nada e ser campeão mundial. "Brasil não ser nada e fazer um Pan-Americano e uma Olimpíada... Não foi em oito anos". O dirigente também se negou a falar sobre o desempenho dos atletas brasileiros na competição.
Quando questionado sobre o comitê depender de dinheiro público para "fechar as contas", Nezman diz que a entidade tem o direito de buscar patrocínio de empresas estatais se for necessário. "Sempre dissemos que queríamos patrocínio até o último dia. Vocês estão centrados em uma questão de governo. A gente está centrado em patrocinadores, públicos ou privados".
Na semana passada, o governo federal anunciou que dividirá com a prefeitura do Rio uma conta de R$ 250 milhões para a Paraolimpíada, que não estava prevista.