Natal. Dos 167 municípios do Rio Grande do Norte, 153 estão em estado de calamidade pública por causa da seca. Vinte cidades passam por rodízio no abastecimento de água e nove estão em colapso – com o abastecimento completamente suspenso por parte da Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte–, revelam dados da Empresa de Pesquisa Agropecuária (Emparn).
Segundo a pesquisa, divulgada nesta quinta, o atual período de seca é o pior no Estado desde 1911, quando a instituição começou o monitoramento pluviométrico do Rio Grande do Norte. A situação se deve à falta de chuva. A média anual do Estado é de 700 milímetros por ano. Em 2012, choveu 300 mm – menos de 50% da média. Em 2013, choveu 600 mm. No ano seguinte, 500 mm. Neste ano, choveu em média 400 mm no interior do Estado, e o período chuvoso já acabou.
Com o intuito de garantir o abastecimento humano e a preservação dos mananciais, a Agência Nacional de Águas (ANA) e o Instituto de Gestão de Águas do RN (Igarn) suspenderam o uso da água da bacia Piranhas-Açu para fins de irrigação.
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Rio Grande do Norte tem a pior seca dos últimos cem anos
Segundo a pesquisa, divulgada nesta quinta, o atual período de seca é o pior no Estado desde 1911, quando a instituição começou o monitoramento pluviométrico do Rio Grande do Norte
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