A assessoria do governador informou que só irá se posicionar sobre possíveis cortes de comissionados, de investimentos ou qualquer outro ponto da administração após a conclusão do estudo que está sendo feito nas contas do Estado.
Ontem, dois projetos que tratam da reforma administrativa proposta por Fernando Pimentel entraram na pauta da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Assembleia. No entanto, o relator, André Quintão (PT), que assumirá a Secretaria de Trabalho e Desenvolvimento Social, pediu diligências para conhecer melhor os dois textos antes de apreciá-los.
O petista solicitou ao governo informações quanto às competências e à estrutura orgânica das secretarias que serão criadas, a de Recursos Humanos e a de Desenvolvimento Agrário.
Em relação ao projeto que propõe que a Ouvidoria Geral seja incorporada à estrutura da Secretaria de Direitos Humanos e Cidadania, foi encaminhado pedido de mais detalhes à Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão.
Já o projeto que define o cálculo do salário de secretário adjunto de Estado, subsecretário e chefe de gabinete foi retirado de pauta pelo relator, Leonídio Bouças (PMDB).
Manobra
Base. A ação dos governistas diante dos projetos deve ser interpretada como uma manobra da base que deseja que os textos sejam analisados pelas comissões da futura legislatura.