SÃO PAULO. Condenado a 34 anos de prisão por corrupção ativa, lavagem de dinheiro e organização criminosa, o ex-vice-presidente da Engevix Gérson de Mello Almada se entregou à Polícia Federal, em Curitiba. O juiz Sergio Moro ordenou a execução da pena do ex-executivo após sua condenação ser confirmada em segunda instância pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4).
Almada é um dos nove, de um total de 120 condenados no âmbito da operação Lava Jato, a cumprirem pena em regime fechado após decisão ser confirmada em segunda instância. Eles podem ser beneficiados se o Supremo Tribunal Federal (STF) mudar o entendimento sobre o tema.
Ao mandar prender o empreiteiro, Moro advertiu que uma alteração no entendimento da Corte máxima do Judiciário seria “desastrosa”. O juiz responsável pelos casos relacionados à Lava Jato em primeiro grau afirmou que a atual jurisprudência “é fundamental, pois acaba com o faz de conta das ações penais que nunca terminam”.
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Nove presos podem ser beneficiados
Eles podem ser beneficiados se o Supremo Tribunal Federal (STF) mudar o entendimento sobre a Lava Jato
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