A Prefeitura de Belo Horizonte, o Estado e a União definiram o produto que será utilizado na limpeza da pichação da Igrejinha da Pampulha. Após testes na área atingida, o aguarrás, solvente utilizado para diluir tinta, foi escolhido para limpar a lateral do templo.
O início da recuperação depende de um orçamento. Se o custo for de até os R$ 8.000 gastos na limpeza da primeira pichação no local, há um ano, a limpeza deve começar até quarta-feira. Caso contrário, será preciso fazer uma licitação e não há previsão de início.
Em 2016, segundo o restaurador Wagner de Souza, foram usados solventes naturais. “Utilizamos também bisturis para a retirada da sujeira mais grosseira”, lembra.
Segundo o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), a limpeza exigirá um “trabalho minucioso”, por se tratar de uma área grande.
A pichação foi notada na noite do último dia 15 por guardas municipais que atuam no local. Além da lateral da Igrejinha, a estrutura da prefeitura em frente ao templo foi pichada. A Polícia Civil investiga o caso, e até agora ninguém foi detido