O prefeito de Belo Horizonte, Fuad Noman (PSD), assinou nesta terça-feira (15) a ordem para início de obras de construção de uma Escola Municipal de Ensino Infantil (Emei) no bairro Havaí, na região Oeste de Belo Horizonte. O local, que deve ficar pronto no ano que vem, terá capacidade para atender 220 crianças de 0 a 5 anos, em horário integral.
Também nesta manhã, o prefeito aproveitou para visitar a obra de construção da Emei do bairro Cabana, que seguirá o mesmo modelo da vizinha.
“A obra já começou, a estrutura já está avançada e até o final do ano ou começo do ano que vem, já teremos essas escolas prontas. Fico muito feliz com isso, pois vejo a reação das pessoas, das mães e pais, que percebem que ali é chance de deixarem os filhos bem cuidados, alimentados, bem vestidos e acolhidos para que eles possam trabalhar”, disse.
Belo Horizonte conta com 145 emeis, sendo 50 delas no modelo de Parceria Público-Privada (PPP), além de 243 creches parceiras. Ao todo, 50.913 alunos de 0 a 5 anos são atendidos pela PBH. Outras duas Emeis estão previstas para serem construídas em BH, uma no bairro Betânia e outra no bairro Capitão Eduardo. As obras fazem parte do pacote de obras anunciado pela PBH, no valor de R$ 3 bilhões.
“A gente não consegue duplicar o professor, então, temos que duplicar as pessoas. Estão tendo concursos e as que forem aprovadas serão contratadas. Não é possível fazer um curso de tempo integral e precisar duplicar a carga horária, ou fazer Emei nova e não ter professor. É uma demanda que a gente sabe que existe, e a vantagem é que sabendo quando a obra vai ficar pronta, a gente já tem o concurso para que, quando ficar pronta, já possam começar a trabalhar”, completou.
Projetos
Durante a agenda, o prefeito ainda aproveitou para anunciar um projeto de lei que tramita na Câmara Municipal para uma política de cuidados com a população.
“Temos dois projetos de Lei na Câmara Municipal de política municipal de cuidados, um guarda-chuva para que possamos criar políticas públicas específicas para diversas áreas: crianças, adolescentes, idosos, mulheres em situação de riscos, pessoas com necessidades especiais, para que possamos, além das pessoas, cuidar também de quem cuida. A gente percebe que muitas vezes, o cuidador sofre tanto quanto a pessoa cuidada”, explicou.