Começa nesta terça a instalação da estrutura que será utilizada para o transporte das capivaras que vivem na orla da lagoa da Pampulha, na capital. A expectativa, conforme informou a assessoria de imprensa da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, é que os animais possam ser capturados na próxima semana.
Para que a captura seja possível, segundo o órgão, ainda é preciso finalizar a instalação da estrutura de transporte – denominada brete – e dos piquetes, locais em que as capivaras serão isoladas dentro do parque ecológico. A previsão é que as baias fiquem prontas até a próxima quinta-feira, segundo a secretaria adjunta da regional Pampulha.
Nas últimas semanas, as capivaras foram atraídas com comida para os locais em que serão capturadas. A destinação final dos roedores, no entanto, ainda não foi definida. No último fim de semana, o vice-prefeito e secretário de Meio Ambiente, Délio Malheiros, explicou que os animais vão passar por uma série de exames de diagnósticos, inclusive o que aponta a presença do carrapato-estrela, transmissor da febre maculosa.
No último sábado, Malheiros havia informado que a retirada começaria nesta segunda. Ele foi procurado para falar sobre a mudança no cronograma, mas não poderia responder aos questionamentos porque estaria em reunião com o prefeito Marcio Lacerda, segundo informou a assessoria de imprensa do vice-prefeito.
Histórico
Doença. A discussão sobre a retirada das capivaras da lagoa da Pampulha começou após a morte de um homem, em fevereiro deste ano, por febre maculosa. A suspeita é que ele tenha contraído a doença em passeio na orla.
Manejo. A realocação foi aprovada pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Retornáveis (Ibama) no começo deste mês.