A Justiça manteve a prisão preventiva do influenciador suspeito de comercializar “iPhone de argila” em Belo Horizonte. A decisão foi tomada em reunião realizada nesta segunda-feira (29 de abril), atendendo a um pedido do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG). A defesa do influenciador acompanhou a decisão.
"A audiência foi encerrada por volta de 15h e a defesa do acusado já apresentou petição requerendo a liberdade provisória dele, pedido ainda não apreciado", informou a Justiça, em nota.
O homem foi preso durante uma operação da Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) realizada na última quinta-feira (25). Ele foi denunciado por uma mulher, que foi até uma delegacia afirmando ter sido vítima de um golpe.
Conforme a investigação, ela e o suspeito começaram a negociação por meio de um site de vendas e, posteriormente, marcaram de se encontrar para fechar o negócio. O homem ofereceu dois aparelhos pelo preço de um, o que teria atraído a vítima.
Os dois se encontraram na região do bairro Camargos, em Belo Horizonte. O homem entregou um pacote lacrado para a vítima. Quando a mulher tentou abrir a caixa para ver os aparelhos, o suspeito a ameaçou e exigiu que ela transferisse R$ 13 mil para ele, alegando estar armado. Com medo, ela fez um PIX. Quando o homem foi embora, a vítima abriu a caixa e se deparou com dois aparelhos feitos de argila.
Em coletiva de imprensa realizada na última quinta-feira (25), a PCMG informou que não descarta a possibilidade de outras pessoas terem sido vítimas do crime. A orientação é para que elas procurem uma delegacia caso tenham sido lesadas.