Convivendo com mais de um mês de greve do metrô, a situação dos cerca de 120 mil usuários prejudicados pode ficar ainda pior, já que a categoria anunciou que irá pedir ao Tribunal Regional do Trabalho (TRT), que intermedeia as negociações, uma diminuição da escala mínima. O objetivo dos metroviários é pressionar a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) a liberar o reajuste de 5,74%.
Desde o dia 14 de maio, os grevistas estão trabalhando somente entre as 5h20 e as 8h30 e das 17h às 19h30, de segunda a sexta-feira. Aos sábados, somente das 5h30 às 9h e aos domingos, as estações ficam fechadas. A escala mínima atende hoje 120 mil dos 215 mil usuários diários do metrô.
"Nos próximos dias vamos entrar com um pedido no TRT para que essa escala seja reduzida ou suspensa", disse Alda Lúcia Fernandes, presidente do Sindicato dos Empregados em Empresas de Transportes Metroviários e Conexos de Minas Gerais (Sindimetro).
Ontem, durante assem<CW-19>bleia, a categoria cogitou a hipótese de suspender a escala mínima e pagar a multa diária de R$ 30 mil, porém os metroviários optaram, em votação, apresentar o pedido de redução da escala ao tribunal. Se suspender a escala mínima sem a aprovação do TRT, os metroviários terão que arcar com a multa.
A CBTU alega não ter condições de dar o reajuste reivindicado. Segundo a empresa, o aumento possível é de apenas 2%. O impasse só deve ser resolvido no dia 13 de agosto quando deve ocorrer o julgamento no Tribunal Superior do Trabalho (TST) do processo no qual os metroviários exigem os 5,74% de aumento. Atualmente, o piso salarial por uma carga horária de seis horas diárias é R$ 980. Com o aumento, o salário inicial passaria para R$ 1.036.
Enquanto o impasse não se resolve, a possibilidade de diminuir o tempo de escala mínima faz aumentar a preocupação dos usuários. "Se tirarem mais trens ou suspenderem por completo a escala, a viagem ficará muito ruim", disse o pedreiro Alexandre Silva, 24.
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