Minas Gerais tem 5,04 milhões de pessoas vivendo em casas onde ocorreu algum nível de insegurança alimentar em 2023. Ao todo, foram identificados 1,73 milhão de domicílios nestas circunstâncias, número que representa 21,6% do total de 7,99 milhões de casas estimadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) no Estado. Os dados fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADC) - Segurança alimentar, que teve o resultado divulgado nesta quinta-feira (25 de abril). Em todo o Brasil, faltou comida em 21 milhões de lares.
Ainda conforme o instituto, o número inclui a insegurança alimentar leve, moderada ou grave, sendo que a maior parte das casas (1,2 milhão) aparece no menos grave deles. Em seguida estão os casos moderados (304 mil domicílios) e graves (223 mil). Ainda de acordo com o IBGE, a estimativa é de 566 mil mineiros sob insegurança alimentar grave.
O indicativo de algum nível de insegurança alimentar significa que, nos três meses anteriores à pesquisa, os moradores desses domicílios passaram por ao menos uma das seguintes situações:
Ainda conforme o IBGE, o dado de Minas Gerais está abaixo do percentual detectado no país, que foi de 27,6% dos domicílios sob alguma insegurança alimentar.
O levantamento do IBGE pontuou ainda que os números identificados em 2023 sofreram uma redução quando comparados aos levantamentos realizados em 2017/2018.
Na ocasião, o instituto identificou uma queda de 15%, uma vez que, cinco anos atrás, o número de domicílios onde faltou comida no Estado era de 21,8%. Em 2023, o número ficou em 21,6%. Entretanto, quando se considera somente os dados mais alarmantes (insegurança moderada e grave), a soma passou de 9,4% em 2018 para 6,6% no ano passado.