Balanço

Minas registra quase 10 vezes mais casos suspeitos de chikungunya

Secretaria de Saúde registrou 4.852 possíveis casos, incluindo dois óbitos

Por DA REDAÇÃO
Publicado em 29 de março de 2017 | 20:56
 
 
 
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A secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES) relatou que o Estado tem 4.852 casos prováveis de febre chikungunya em 126 municípios, duas possíveis mortes pela doença são investigadas. Caso confirmados, esses vão ser os primeiros registros de óbito por chikungunya em Minas.

No último boletim emitido pela SES, no dia 23 de março, haviam 3.808 casos prováveis, desde então foram registrados mais de 1.000 novas possíveis ocorrências.

O número de possíveis casos representa um aumento de quase 1.000% em comparação com o ano de 2016, quando foram notificados 500 casos prováveis da doença. Em 2015 foram apenas 31 casos.

O dado foi divulgado nesta quarta-feira (29), no informe a cidade de Governador Valadares foi apontada como o local com maior número de suspeitas, com 3.074 casos acompanhados, seguida por Teófilo Otoni, com 651 suspeitas.

A região Leste de Minas possui o mair número de registros, a mesma área também tem a maior incidência de febre amarela do Estado, apesar dos mosquitos vetores das duas enfermidades serem diferentes.

O mês de fevereiro foi quando ocorreram o maior número de notificações, com  2.826 casos.

Dengue e zika

A dengue já provocou uma morte em 2017, em Ibirité, na região metropolitana de BH.  Outras 13 mortes que podem ter sido causadas pela doença. No ano já são 17,7 mil casos prováveis da enfermidade.

Em relação ao zika vírus, foram 370 casos prováveis com seis casos de gestantes com doença aguda. 

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