A Justiça condenou uma moradora da cidade de Guanhães, no Vale do Rio Doce, a 35 anos de reclusão, em regime fechado, por latrocínio (roubo seguido de morte) e corrupção de menores. A réu foi acusada de executar uma taxista idosa, em abril deste ano. O juíz Leonardo Guimarães Moreira tomou a decisão durante julgamento nessa quarta-feira (16).
Conforme informações do processo, no dia 23 de abril I.P.G, com a ajuda de dois menores, um deles era filha dela, combinou uma corrida de táxi com a vítima para supostamente buscar laranjas na área rural de Guanhães.
A motorista foi levada a um local ermo, onde foi retirada do carro, amarrada e amordaçada. Passou então a ser agredida pela condenada e pelos dois menores, que usaram pedaços de madeiras para atingir a cabeça da vítima. Os menores também atingiram a taxista com facadas no pescoço e abdômen. Foram roubados o veículo, um Fiat Palio, a aliança da vítima e a quantia de R$ 200..
Na sentença, o magistrado entendeu que a acusada “matou uma taxista de reputação ilibada e bastante conhecida da população”. “A sua morte violenta e cruel”, continua, “deixou a população guanhanense perplexa e extremamente chocada, causando grave e eloquente comoção social”.
O juiz negou a reú, que respondeu a todo o processo presa, o direito de recorrer em liberdade, diante da “periculosidade de sua conduta evidenciada pela forma de execução dos crimes”. Foi requisitada vaga em penitenciária adequada ao cumprimento da pena à Superintendência de Articulação Institucional e Gestão de Vagas do Estado.