Nove unidades de conservação em Minas sofrem com incêndios, segundo balanço divulgado pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Minas Gerais (Semad). Uma das situações mais caóticas é no Monumento Natural Serra da Moeda - área de preservação ambiental - na região Central de Minas.
As chamas completam três dias nesta terça-feira (26) e 43 brigadistas e bombeiros atuam no combate ao fogo que já atingiu mananciais e ameaça residências. Além dos bombeiros, há dois aviões lançando água e ajudando no combate.
“A área queimada vai do topo do mundo até o Restaurante da Celinha. O fogo atingiu nascentes e mananciais e isso pode acabar prejudicando o abastecimento das cidades de Moeda e de Itabirito. No momento estamos trabalhando para evitar que o incêndio atinja as casas no Condomínio do Santuário e na comunidade de Marinho da Serra”, explicou Laudicena Curvelo.
Segundo a Companhia de Abastecimento de Minas Gerais (Copasa), por enquanto o abastecimento está transcorrendo normalmente. De acordo com Laudicena, vários incêndios estão ocorrendo desde a semana passada e já ficou constatado que alguns são criminosos. “Nós encontramos um galão de gasolina e materiais combustíveis. É importante também alertar a população para os perigos de colocar fogo em folhas e lixo porque as chamas alastram rapidamente”, alertou Laudicena.
O Pico do Ibituruna em Governador Valadares, no Rio Doce foi outro lugar que sofreu com um incêndio de grandes proporções tendo 11 hectares queimados entre a noite desta segunda-feira (25) e a manhã desta terça-feira (26). Foram utilizados abafadores e bombas costais para conter o fogo. São 33 bombeiros e brigadistas participando do combate.
Outras áreas no Sul de Minas, na Zona da Mata, na região Norte e também na região Central do Estado.