Assista ao vídeo-resposta

PM afirma que militares foram hostilizados por ciclistas e reagiram

Foliões do Bloco da Bicicletinha alegam terem sido agredidos de forma truculenta; tenente-coronel Gilmar Luciano Santos, chefe da Centro de Jornalismo da PM, gravou vídeo-resposta

Por Fernanda Viegas
Publicado em 05 de fevereiro de 2016 | 11:56
 
 
 
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A Polícia Militar (PM) justificou a ação tomada, na madrugada desta sexta-feira (5), durante o "Bloco da Bicicletinha", como trabalho de "restauração da ordem". Foliões alegam terem presenciado uma atitude truculenta e desnecessária, mas PM afirma ter precisado usar de força para conter agressão sofrida por militares.

Leia a reportagem completa e entenda o que aconteceu, clicando aqui.

 

 

Confira a explicação da PM em nota e em vídeo, gravado à reportagem de O TEMPO pelo tenente-coronel Gilmar Luciano Santos, chefe da Centro de Jornalismo da PM:

A Polícia Militar de Minas Gerais foi acionada, via 190,  a comparecer, às 01:13h da madrugada desta sexta-feira, numa movimentação de um evento de ciclistas que fechavam o trânsito urbano em Belo Horizonte. O evento não foi comunicado a nenhum órgão oficial, tampouco ao Batalhão de Trânsito. Porém, a Polícia Militar, de imediato, buscou organizar o trajeto de tal sorte que não houvesse maiores prejuízos a outros segmentos da comunidade que já estavam reclamando pelo barulho e baderna, sobretudo no direito constitucional de ir e vir, pois, muitas pessoas estavam tentando retornar as suas casas após o turno de serviço.

O Coordenador do Policiamento de Trânsito, ao chegar no local dos fatos, tentou, por diversas vezes, verbalizar com os ciclistas para que o  grupo liberasse uma das vias sendo, inclusive, ofendido por participantes do referido bloco que não se preocupavam com o estado democrático de direito, atrapalhando outros membros da sociedade que tinham seu direito de locomoção ferido, chancelado em boletim de ocorrência.

Para a proteção dos policiais do batalhão de trânsito e de outros segmentos sociais que por ali passavam, haja vista a desobediência notada da ordem policial para que ocupassem apenas uma das vias, além das ofensas ao Comandante do policiamento local, a Polícia Militar enviou uma viatura ROTAM que, ao chegarem, foram veementemente admoestados por integrantes do tal “Bloco”, que, inclusive, jogaram bicicletas contra os militares.

Os militares do Batalhão ROTAM revidaram as injustas agressões sofridas e utilizou de instrumentos de menor potencial ofensivo para restabelecer a ordem pública. A ação policial foi necessária, oportuna legal e proporcional dentro dos limites da lei (legítima defesa própria e da sociedade).
A Polícia Militar agiu dentro da lei e, dentro da filosofia dos direitos humanos, garantiu a ordem pública com força proporcional e atendeu os anseios da sociedade que clamava pela ação restauradora da Polícia Militar, inclusive, com diversos registros de chamada de membros da sociedade que acionavam a instituição pelo 190 alegando perturbação do sossego. A Polícia Militar restaurou a ordem, garantiu o sossego dos moradores e o direito de ir e vida da sociedade belo horizontina. Um indivíduo foi preso durante a ação da Polícia Militar.

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