Mais segurança e menos registros de furtos e roubos. Com essa fórmula, a Polícia Militar começou, na manhã desta sexta-feira (1º), a operação Natalina que, só em Belo Horizonte, levou para as ruas mais 3.500 militares, que se juntaram ao efetivo de 5 mil policiais que já atuam na capital.
De acordo com o comandante do policiamento da capital, coronel Winston Coelho Costa, o efetivo de apoio é composto de policiais do Policiamento Especializado, da academia da Polícia Militar, com alunos em formação, e do setor administrativo da corporação. “Os policiais estarão distribuídos em toda a cidade. Mas vamos priorizar as áreas comerciais e bancárias”, explicou.
Segundo ele, haverá mais policiamento a pé, em duplas ou grupos, policiais a cavalos e equipes da Rotam. “Queremos aproximar os policiais da população para que as pessoas possam transitar, realizar compras e viajar tranquilamente. Estaremos à disposição dos cidadãos.
A operação natalina vai até o dia 31 de dezembro. Porém, em janeiro, o efetivo também continua atuando voltado para áreas residenciais, uma vez que inicia o período de férias.
Comércio
Na solenidade realizada no início da operação também estava presente o vice-presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL-BH), Marcelo de Souza e Silva. Ele afirmou que a ação deveria ocorrer o ano todo em áreas comerciais, como hipercentro, região do Barreiro e Venda Nova, mas entende as dificuldades da Polícia Militar.
“A gente agradece muito essa ação da Polícia Militar em um mês de destaque. Melhor mês de venda para o comércio, e a gente precisa, uma vez que as pessoas circulam mais e existe uma possibilidade maior de atuação de marginais”, finalizou.
Reforços em outras cidades do Estado
Além da capital, as outras cidades de Minas Gerais também receberam apoio, cerca de 2 mil policiais para o restante do Estado.
Os municípios da região metropolitana, como Contagem, Betim e Ribeirão das Neves, também podem contar com o patrulhamento de militares de Belo Horizonte. “É importante salientar que vai ocorrer suplementação do efetivo. Não vamos mexer nas equipes que já trabalham nas ruas.
As bases móveis também continuam funcionando normalmente”, explicou o chefe da sala de imprensa da Polícia Militar, major Flávio Santiago.