As atitudes estranhas de um suposto médico que atendia no Hospital Doutor Pacifico Mascarenhas, em Caetanópolis, na região Central de Minas Gerais, fez com que um colegas de profissão acionasse a Polícia Militar (PM), na tarde desta sexta-feira (11). A denúncia dava conta que homem estava exercendo a profissão irregularmente.
Abordado por militares da 62ª CIA do 25º Batalhão da Polícia Militar, que compareceram a unidade de saúde localizada na rua Doutor Guilherme Dale Mascarenhas, no centro, Jefferson Morais Evangelista, de 39 anos, acusado de não ter o registro no Conselho Regional de Medicina de Minas Gerais (CRM-MG), negou as acusações. O suspeito declarou ter se formado no curso de medicina na Bolívia. Porém, de acordo com o soldado Carlos Alberto, o suspeito não apresentou nenhum diploma ou documento que comprovasse que ele havia cursado medicina.
O colega de trabalho de Evangelista, que fez a denúncia, afirmou a polícia que achava estranho as atitudes do profissional. Ainda segundo o denunciantes, o suposto médico atendia como clínico geral, fornecia diagnóstico e assinava pedidos de receitas médicas, porém não batia o carimbo com o número de registro no CRM-MG.
Após fechamento da ocorrência, o suposto médico foi encaminhado para a Delegacia de Polícia Civil do município, onde foi ouvido, assinou um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) e foi liberado.
A reportagem de O Tempo procurou o hospital e não encontrou ninguém para falar sobre o caso.