Um jovem de 21 anos suspeito de participar do assassinato de um policial militar reformado e do caseiro do sítio que pertencia à vítima foi apresentado na tarde desta terça-feira (7) na Delegacia Regional de Betim, na região metropolitana de Belo Horizonte. O crime ocorreu em abril, no sítio do policial.
À polícia, o suspeito, confessou que entrou no sítio junto com um comparsa, após terem passado o dia inteiro juntos bebendo em um bar. “Os suspeitos foram até o local convidados pela vítima. Lá, segundo o suspeito, eles usaram drogas e beberam mais”, contou o delegado responsável pela apresentação, Roberto Veran.
Ainda de acordo com o delegado, não há dúvidas sobre a conclusão do crime. “Apesar da aproximação dos suspeitos e das vítimas, o policial era um sargento experiente e, por este motivo, não há dúvidas de que tenha sido um latrocínio”, explicou.
Apresar de confessar o crime, o suspeito não esclareceu por qual motivo o militar e o caseiro, Josias Rocha Coutinho, de 57, foram mortos. “O meu amigo que matou, mas não me falou o motivo. Eu tentei evitar a situação, mas ele me ameaçou”, disse.
A arma do policial, roubada no dia do crime, foi encontrada na casa de Juninho. Já o carro da vítima, também roubado, foi encontrado dias depois todo carbonizado em uma estrada de terra no bairro Bandeirinhas.
Outro suspeito faleceu
O segundo suspeito de ter participado do crime acabou morrendo em um confronto com a Polícia Militar, em abril deste ano. “Ele acabou morrendo dias depois após atirar contra militares que realizavam buscas em sua casa, em Mário Campos”, finalizou o delegado.