Cerca de um mês após a execução, com nove tiros, do funkeiro João Paulo de Moura Rocha, o DJ Paulinho, 27, em Belo Horizonte, a família dele ainda convive com o medo. A viúva da vítima, a empresária Thaís Meire de Souza Morais, 27, participou neste domingo da missa de 30 dias da morte de Paulinho, em Venda Nova, na capital, e falou sobre o caso pela primeira vez.
“Ele morreu de forma muito violenta. Vivo com essa insegurança”, afirmou a mulher, que ainda não voltou ao apartamento onde vivia com o marido. O rapaz foi morto em 17 de novembro, com nove tiros, na porta de uma casa onde mantinha um escritório, no bairro Santa Mônica, em Venda Nova, na capital.
Durante a celebração, Thaís vestia uma camiseta em homenagem ao marido, com a frase “Eterno Vai Paulinho”, em referência ao bordão que a vítima usava. O filho do casal, de 5 anos, não foi à igreja.
“Só contei a ele (filho) há dez dias que o pai foi morar no céu. Ele recebeu a notícia com tranquilidade. A força e inteligência dele me surpreenderam”, disse a viúva. Para ajudar a superar o trauma, mãe e filho passam por acompanhamento psicológico.
Investigações. Thaís disse que não pode comentar as investigações, mas afirmou que o pai dela, que é policial, acompanha o caso. Já o vocalista da banda Papo di Bakana, Cássio Marques de Oliveira, um dos melhores amigos de Paulinho, afirmou que a polícia está perto de desvendar o crime e deverá anunciar a prisão dos suspeitos “ainda neste ano”.