Após uma semana de negociações entre a Polícia Civil e os advogados de defesa, um autônomo, de 45 anos, apresentou-se nesta quinta-feira (4) à Justiça em Manhuaçu, na Zona da Mata, e confessou ter assassinado a farmacêutica Joana Soares Benfica, de 47 anos. A mulher, que era cunhada do suspeito, foi encontrada morta no último dia 3 de janeiro, na casa dela, com várias perfurações pelo corpo. O crime teria acontecido porque a vítima decidiu terminar um relacionamento extraconjugal que tinha com o suspeito.
O cunhado da vítima estava foragido desde o dia do crime, e, em nenhum momento, houve a suspeita de que outra pessoa pudesse ter matado Joana. Apesar de os amigos dizerem que a farmacêutica se negava a ter um relacionamento com o companheiro da irmã, o suspeito afirmou que eles tinham um caso sim e que o crime aconteceu porque ele tinha ciúmes dela.
O caso é considerado esclarecido, apesar de o inquérito ainda não ter sido concluído, informaram os investigadores.
Na noite do crime, o homem foi visto rondando a casa de Joana, que morava sozinha. O corpo dela foi encontrado, por colegas de quarto, caído no quarto, com perfurações e uma faca cravada no estômago.
Vítima era perseguida
Amigos da farmacêutica contaram ao Super Notícia que o cunhado tinha uma espécie de obsessão pela mulher. “Não sei se os dois chegaram a ter um caso, mas ela já tinha contado que ele vinha perseguindo ela com uma espécie de obsessão”, disse uma amiga da farmacêutica.
A companheira do suspeito, irmã de Joana, também é investigada. Ela disse à polícia que ele estava em casa na noite do crime.