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Alves é o quinto rejeitado na urna a ganhar um ministério 

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PUBLICADO EM 20/04/15 - 03h00

A nomeação de Henrique Eduardo Alves (PMDB) para o Ministério do Turismo segue uma linha de raciocínio comum no segundo mandato de Dilma Rousseff. Isso porque a presidente tem dado espaço para aliados que não tiveram bons resultados nas eleições de 2014. Além do peemedebista, Dilma já nomeou outros quatro rejeitados nas urnas para chefiar pastas no Planalto.

Ex-presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves tentou ser governador do Rio Grande do Norte, mas acabou sendo derrotado no segundo turno da disputa para Robinson Faria (PSD).

Outros dois membros do PMDB foram agraciados pela presidente. Eduardo Braga, que concorreu ao governo do Amazonas, foi colocado no comando do Ministério de Minas e Energia. Já Helder Barbalho, filho do polêmico senador Jader Barbalho e que concorreu ao governo do Pará, ganhou o cargo de ministro de Pesca e Aquicultura, pasta antes controlada pelo PRB.

Presidente do PSD, partido que, hoje, é imprescindível para a base governista de Dilma, Gilberto Kassab foi nomeado para chefiar o Ministério das Cidades. Ele havia se candidatado para uma vaga no Senado, mas a disputa com nomes conhecidos, como Eduardo Suplicy (PT) e o eleito José Serra (PSDB), o deixaram a ver navios.

Armando Monteiro (PTB), que perdeu a disputa para o governo de Pernambuco, acabou sendo encaixado no Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. Sua nomeação para a pasta foi, inclusive, um artifício utilizado pelo governo Dilma para “fazer as pazes” com o PTB e oficializar a volta do partido à base governista.

 


FOTO: Lincon Zarbietti – 2014.9.2014
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Apoio. Em um momento em que a presidente Dilma Rousseff anda com a popularidade em seu pior nível desde que assumiu o governo, a cantora Fernanda Takai declarou apoio à petista. Em entrevista ao Congresso em Foco, a vocalista do Pato Fu rasgou elogios a Dilma. “Eu tenho um apreço enorme pela presidente. Acho que é uma mulher com uma idoneidade, fibra e inteligência incontestáveis. Mas ela não governa sozinha e há históricos problemas brasileiros que vinham engessados e causando uma sangria de recursos, ano após ano”, disse.

Revolta no Facebook
 
Acusada de ter sido advogada e assessora de membros do PSDB, a mulher do juiz federal Sérgio Moro, Rosângela Moro, postou uma mensagem em que esclarece a situação. Indignada, ela diz nunca ter atuado junto a nenhum político. “Atenção tuiteiros. Não sou, nunca fui advogada de partido político algum, seja do PT, PSDB, PDT, ‘PQP’. Tampouco sou filiada a partido político. Não sou, nunca fui advogada de qualquer político. Fui, em meados de 2009, 2010, advogada de uma massa falida na área trabalhista, cujos síndicos, aliás, me passaram o calote, razão pela qual pedi renúncia em todos os processos”, diz trecho da mensagem. Sério Moro lidera as investigações da operação Lava Jato, que investiga esquemas de corrupção na Petrobras.


Embate X produtividade

O deputado Agostinho Patrus (PV), líder do bloco independente Compromisso com Minas, criticou a guerra de versões iniciada a partir do diagnóstico elaborado pelo governo petista em relação as gestões passadas do PSDB e os sucessivos questionamentos dos tucanos. Para Patrus, enquanto base e oposição travam o embate, os trabalhos na Assembleia estão paralisados. “Estamos preparando um ofício a ser entregue ao presidente da Assembleia que tem como teor principal a retomada das votações na Casa. O que estamos vendo é que, em quatro meses, a Assembleia se resumiu a ataques de um lado contra o outro e a uma polarização que deveria ocorrer no período eleitoral, e que infelizmente está contaminando o trabalho da Casa”, disse o líder do bloco. 


De volta à capital

O ex-deputado federal Narcio Rodrigues (PSDB) voltou a Brasília na última semana. Fazendo companhia ao filho Caio Narcio, que herdou o cargo no Congresso, o tucano esteve com o ministro Aldo Rebelo, da Ciência e Tecnologia, com o presidente da Agência Nacional de Águas (ANA), Vicente Andreu, com o deputado Saraiva Felipe (PMDB) e com o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB), o qual, em um claro erro de digitação, chamou de “Eduarfo Cinha”. A pauta da visita foi a Cidade das Águas, centro de pesquisa de Frutal.


Manifestação

Além dos protestos como o “janelaço” e o “panelaço” contra o governo da presidente Dilma Rousseff em Tiradentes, onde acontece a entrega da Medalha da Inconfidência amanhã, com a presença de diversas autoridades petistas, há atos sendo planejados também na capital mineira. Marcado para 10h na praça que leva o nome do herói inconfidente, na esquina da avenida Afonso Pena com Brasil, um dos protestos propõe que as pessoas usem roupas brancas. O mesmo grupo convoca para um novo encontro, no mesmo local, às 17h45. Neste horário, no entanto, a cor de roupa recomendada é a preta.

 

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