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Entrevista de Carolina Oliveira causa mal-estar no Servas

Dados fornecidos pela primeira-dama de Minas em entrevista a revista teriam erros de informação

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PUBLICADO EM 02/05/15 - 03h00

A entrevista da mulher do governador Fernando Pimentel (PT) e presidente do Serviço Voluntário de Assistência Social (Servas), Carolina Oliveira, a uma revista de Belo Horizonte no mês passado gerou polêmicas com funcionários da entidade. Segundo argumentou Leonardo Pavanello, os dados repassados pela primeira-dama “contêm erros de informação”.

Na entrevista, Carolina Oliveira afirma que recebeu o Servas “sem acompanhamento, sem avaliação” e que no programa Valores de Minas “os jovens de 17 a 24 anos fazem atividades” e que, ao fim do projeto, saem sem certificação. Em carta aberta, o funcionário esclarece que há “erros básicos de informação”, que o programa é voltado para jovens entre 14 e 24 anos e não dos 17 ao 24, conforme falado pela presidente na entrevista. Além disso, os alunos recebem certificado ao fim do curso. Pavanello também argumenta que o projeto recebe acompanhamento e “são feitos extensos relatórios”.

O programa Valores de Minas, segundo Carolina Oliveira, terá o nome mudado para Mais Futuro. O funcionário do Servas questiona que há um projeto com o mesmo nome na Bahia, mas “que possui objetivos completamente diferentes dos objetivos do Valores de Minas”. Ele ainda critica que a presidente do Servas quer “anunciar mudanças sem qualquer tipo de diálogo”.

Em nota, o Servas informou que preza pelo diálogo, “um dos pilares da nova administração”, e que o fechamento do programa nunca foi cogitado e que “nenhuma alteração será feita sem antes ouvir o que pensa toda a equipe envolvida”.

Câmara sem bike

Na última segunda-feira, o advogado e ativista dos direitos humanos Joviano Mayer teve o cadeado de sua bicicleta serrado pelos seguranças da Câmara Municipal de Belo Horizonte. Ele conta que havia deixado a bike na calçada, presa em uma placa de trânsito. Inicialmente, pensou que havia sido roubada. Ao questionar um segurança que estava na portaria, o funcionário disse que a bicicleta havia sido removida por ordem da presidência da Casa. Com o cadeado arrombado, a bicicleta foi deixada no pátio. Joviano acionou a Polícia Militar. Ao receber o valor do cadeado, ele dispensou o registro do BO. “Será que os mesmos seguranças arrombariam e removeriam um carro estacionado em local proibido na parte externa da Câmara?”, questionou o advogado.

Justificativa

Questionada pelo Aparte, a assessoria de comunicação da Câmara informou que a presidência da Casa sequer havia sido informada do ocorrido, sendo que a decisão de serrar o cadeado foi um ato arbitrário da segurança e, por isso, a chefia da área pagou o novo cadeado do próprio bolso. O assessor da Câmara Márcio Fagundes relatou que, recentemente, houve um caso semelhante, quando uma mulher prendeu a bicicleta ao mastro da bandeira nacional e, por isso, teve a remoção “justa”. Ele também informou que a Câmara possui um bicicletário, do qual ele mesmo faz uso, mas reconheceu que não existe sinalização externa sobre sua existência. O caso ganhou repercussão e já tem quase cem compartilhamentos no Facebook.

FOTO: Valter Campanato/Agência Brasil
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Campanha nacional Maio Amarelo

Amarelo de paz. O Congresso Nacional foi “colorido” para celebrar o lançamento da campanha nacional Maio Amarelo. Durante todo o mês, prédios públicos vão receber a iluminação como forma de mobilizar a população a ter comportamento mais consciente no trânsito e, assim, reduzir o número de acidentes, feridos e mortes. A década entre 2011-2020 foi definida como “Década de ações para a segurança no trânsito” pelas Nações Unidas.

R$ 6.000 É O VALOR que o Superior Tribunal de Justiça (STJ) vai desembolsar para a compra de um televisor de 65 polegadas com iluminação de fundo da tela full LED.

Subiu no telhado

O vereador Pablito (PV) não sabe se vai disputar as eleições no próximo ano para a Câmara de Belo Horizonte. O parlamentar ficou decepcionado depois de não ter conseguido se eleger para a Assembleia na disputa do último ano. “Essa coisa de eleição de dois em dois anos é muito desgastante. Estou repensando no que farei no ano que vem”, diz Pablito. O parlamentar é um dos cinco vereadores da capital que podem migrar para o PSDB. Ele diz que se sente desconfortável no PV, que apoia o governo Fernando Pimentel na Assembleia. Pablito era tucano até 2013.

PCO se reúne

O Partido da Causa Operária (PCO) realizará, nos dias 2 e 3 de maio, em sua sede oficial na capital paulista, uma conferência nacional com todos os dirigentes e diversos filiados do partido. De acordo com a sigla, o intuito da reunião é “discutir nos marcos partidários a crise política pela qual o país está passando, no sentido de fortalecer a posição e a militância partidária na luta contra a direita e o golpismo”. Ainda sem resultados expressivos nas eleições, o PCO tem se baseado numa política de manifestações e revoltas. A cartilha do partido quer que a “luta contra a direita seja intensificada”.

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