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Fornecedor que tirou a roupa segue sem receber do governo

Ele se diz diabético e com problemas cardíacos

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PUBLICADO EM 14/01/15 - 03h00

Quinze dias depois de tirar a roupa na Cidade Administrativa para reclamar de um calote do governo, o aposentado Manoel Dalmy continua sem receber. Ele reclama pagamentos pelo aluguel de um imóvel em Teófilo Otoni, no Vale do Mucuri, que estaria atrasado desde outubro. O espaço é utilizado como sede regional da Secretaria de Estado de Trabalho e Desenvolvimento Social (Sedese). (Atualização: Após a publicação da nota ele recebeu os atrasados nesta quarta-feira, dia 14.Clique aqui para ler)

Com a mudança de governo, ele tinha esperanças de ver a situação ser resolvida, mas agora alega que a situação piorou. Além de não receber, não consegue mais entrar na Cidade Administrativa para negociar os débitos. Após o protesto em que ficou apenas de cueca com um cartaz criticando o então governador Alberto Pinto Coelho (PP), ele ficou conhecido na portaria e, por isso, é barrado sempre que tenta entrar no prédio para tratar do caso.

“Isso é absurdo e até ilegal, pois não podem impedir um cidadão de entrar em um prédio público”, reclama.

No dia 30 de dezembro do ano passado, indignado com a situação e após ouvir dos servidores que não havia previsão para pagamento, ele foi até o banheiro do 14º andar da sede administrativa do governo, de onde saiu carregando um cartaz com críticas ao atual governador.

Ele se diz diabético e com problemas cardíacos. Recebeu ponte de safena em novembro e alega que a falta de pagamentos prejudica seu tratamento.

Procurada para comentar o atraso, a Sedese não respondeu até o fechamento desta página.

Chefe da Civil confirmado

O ex-delegado chefe da Divisão de Operações Especiais (Deoesp) Wanderson Gomes venceu a guerra interna e foi nomeado como chefe da Polícia Civil em Minas Gerais. Ele é bacharel em direito pela Universidade Federal de Minas Gerais e ingressou na corporação em 1984, como investigador. A nomeação é uma vitória do PMDB e da cúpula da Civil, que defendiam seu nome contra Andrea Vacchiano, que agradava a petistas e setores de hierarquia menor da polícia. O chefe adjunto da Polícia Civil será o delegado geral Marcos Silva Luciano, atual chefe do 2º Departamento de Polícia Civil, com sede em Contagem e que coordena delegacias de 18 municípios da região metropolitana de Belo Horizonte.

Extraviou

Depois de uma vida inteira de oposição, o PT ainda se está adaptando à nova realidade de base na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG). O governo de Fernando Pimentel mandou o impacto financeiro do projeto que revê o salário de subsecretário e chefes de gabinete para o gabinete do líder do antigo governo tucano, deputado Luiz Humberto (PSDB), e não para o líder do seu governo na Casa, Durval Ângelo (PT). Ao receber o documento, a oposição o encaminhou nesta terça para a Secretaria Geral da Assembleia, que fará o documento chegar às mãos de Durval. Os tucanos se divertiram nesta terça com o engano dos adversários e com o direito de ter acesso privilegiado às informações antes de chegar à base.

Pomponetes do Galo

O Ministério Público de Minas Gerais indeferiu pedido de inquérito que iria investigar a concessão de medalha de honra ao mérito às pomponetes do Galo pela Câmara de BH em 2011. O MP tratou do caso após uma denúncia feita à Ouvidoria do órgão, mas chegou à conclusão de que não havia elementos para prosseguir no caso. Uma das alegações é a de que “não é função do Ministério Público analisar o mérito de homenagens dispensadas pelos vereadores da Câmara, uma vez que se trata de atribuição orgânica da referida Casa, dotada de independência institucional”.

Explicações

Apesar de não ser questionada legalmente sobre o merecimento das pomponetes, a Câmara alegou que a indicação, feita pelo então vereador Geraldo Félix (PMDB), se deu “em razão do trabalho social realizado pela referida torcida, tal como campanhas de vacinação infantil, prevenção e combate ao câncer de mama, conscientização contra gravidez precoce, entre outros”. O MP quis saber, porém, os detalhes da impressão dos convites, que custaram R$ 6.000, pagos por dinheiro público. As explicações da Câmara de que a confecção se deu por empresa vencedora de licitação foram aceitas pelo órgão de acusação.

Rádio Super

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