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Homem admite ter agredido prefeito de Bom Despacho  

Dimas Cardoso e Fernando Cabral já tinham um histórico de confusões. Segundo o prefeito, o ex-servidor o tem ameaçado desde o final de 2013

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PUBLICADO EM 18/11/15 - 03h00

Uma suposta agressão ao prefeito Fernando Cabral (PPS), do município de Bom Despacho, Centro-Oeste do Estado, tem dado o que falar nas redes sociais. De acordo com um vídeo, gravado pelo ex-servidor municipal e suposto agressor Dimas Cardoso, o prefeito, na última sexta-feira, o ofendeu e ameaçou, dando início a uma confusão, que precisou ser contida por populares.

“Eu estava comendo um churrasquinho e tomando cerveja. De repente passa o prefeito, com aquele jeito dele meio desorientado. Aí ele vem na minha direção e me insulta, falando que eu roubei, que ele ia me colocar na cadeia, que botou a Polícia Federal atrás de mim”, diz Cardoso. “Eu me levantei, ele veio com o dedo perto de mim, me ameaçando, eu peguei e soltei um murro no olho dele. E pegou bem, está até roxo”.

Dimas Cardoso e Fernando Cabral já tinham um histórico de confusões. Segundo o prefeito, o ex-servidor o tem ameaçado desde o final de 2013. “Ele, inclusive, foi denunciado pelo Ministério Público, e o processo ainda está em andamento. As sucessivas ofensas praticadas por Dimas Cardoso resultaram em uma dúzia de outros processos, que tramitam contra ele na 1ª e na 2ª Vara de Bom Despacho. Em dois deles Dimas Cardoso já foi condenado”, diz Fernando Cabral em conversa com o . “Trata-se, portanto, de um injuriador contumaz e já condenado”.Aparte

Na versão do prefeito, Dimas não chegou a agredi-lo, apesar de ter tentado. “Ele partiu para as vias de fato. Visivelmente intoxicado ou embriagado, tentou me atingir pelas costas, após ter-me insultado, injuriado e caluniado com gritos histéricos. Felizmente eu me desviei do primeiro golpe, que por pouco não atingiu minha nuca. Em seguida o agressor foi contido por duas pessoas que se encontravam no local”, relata o prefeito de Bom Despacho.

Fernando Cabral afirma, ainda, que o vídeo produzido por Dimas Cardoso “é uma história fantasiosa, mentirosa e chula e a confissão de um crime. Por isso, o vídeo será encaminhado ao Ministério Público para as medidas legais cabíveis”.

FOTO: Lula Marques/AgÊNCIA PT
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Raoni no Congresso. Um grupo de índios e deputados, capitaneados pelo cacique caiapó Raoni Metuktire, fez ontem um ato, no Salão Verde da Câmara, contra a votação da PEC 215, que transfere para o Congresso a competência da demarcação de terras indígenas. O cacique Raoni discursou em sua língua e a tradução foi feita por outro caiapó. “Parem com esses documentos que vão interferir nos nossos direitos. Podemos reagir e destruir as coisas dos brancos”, avisou.

Rebelde

A atuação da deputada estadual Marília Campos (PT) tem incomodado algumas alas do governo do Estado. A petista vem agindo com autonomia e foi frontalmente contra o Projeto de Lei 2.946/2015, que faz alterações no Sisema. Ela criticou a tramitação em regime de urgência e apresentou uma emenda que dava ao Copam o poder de deliberar sobre as questões ambientais no Estado. Com a rejeição da emenda pela Comissão de Fiscalização Financeira e Orçamentária, ela não se deu por vencida e acolheu, na Comissão de Participação Popular, da qual é presidente, emendas da Fetaemg que também devolvem ao Copam o poder de deliberar e dá ao Ministério Público lugar certo no conselho. Essas atitudes autônomas têm irritado o governo do Estado.

Anastasia por Mariana

O senador Antonio Anastasia (PSDB-MG) protocolou ontem, no Senado, o Projeto de lei 741/2015, para garantir que o valor das penalidades impostas por infração ambiental seja remetido, em sua totalidade, para os municípios atingidos por desastres. Nenhum dispositivo legal garante hoje essa destinação. Segundo o senador mineiro, o texto garante que esse recurso seja revertido não só para Mariana, mas para toda a região. “É fundamental que essa recomposição ambiental se dê da maneira mais rápida possível. O governo federal já anunciou que o recurso irá, pela legislação vigente, para o Fundo Nacional de Meio Ambiente. O que queremos com o projeto de lei é vincular esse valor à reconstituição das áreas atingidas pela catástrofe de Mariana”, explica Anastasia.

Pedaladas

O deputado estadual Felipe Attiê (PP) entrou, ontem, com uma representação contra o prefeito de Uberlândia, Gilmar Machado (PT), no Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais (TCE-MG) por suposto descumprimento da Lei de Responsabilidade Fiscal. De acordo com o parlamentar, Uberlândia configura-se, atualmente, como um “celeiro de pedaladas fiscais e de desorganizações orçamentárias, onde o prefeito não faz os empenhos globais, deixando-os como se fossem ordinários para subestimar o déficit financeiro e esconder a realidade”.

Acusações

Nesse cenário, segundo o pepista, várias despesas globais são realizadas como se fossem ordinárias, “impossibilitando evidenciar os déficits que podem ultrapassar os R$ 400 milhões, sendo uma estratégia para ocultar a situação financeira orçamentária do município”. Segundo a representação, Gilmar Machado, no último dia 30, utilizou cerca de R$ 10 milhões do caixa do Departamento Municipal de Água e Esgoto (Dmae), uma autarquia municipal, sem autorização legislativa, a fim de realizar despesas correntes da prefeitura. “Isso tudo com o objetivo de não revelar a situação financeira do município, que é gravíssima”.

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