PM reboca carros de órgão de trânsito por falta de licença
A coluna entrou em contato com o pátio de apreensão de veículos de Sabará, que confirmou que os dois carros foram levados para o local na sexta-feira
Responsável por garantir o cumprimento das regras do trânsito em Sabará, a Gerência de Trânsito e Transportes Públicos (Gettran) do município viveu o outro lado da moeda na tarde da última sexta-feira. Dois veículos do órgão, integrante da administração municipal, foram apreendidos pela Polícia Militar de Minas Gerais.
De acordo com fontes do Aparte que flagraram o momento em que os carros eram rebocados (abaixo), a apreensão se deu por falta de licenciamento por parte daqueles que deveriam fiscalizar o cidadão nas ruas da cidade. Sob a condição de anonimato, uma fonte da prefeitura também confirmou o motivo.
A coluna entrou em contato com o pátio de apreensão de veículos de Sabará, que confirmou que os dois carros foram levados para o local na sexta-feira. Até nesta sexta, um deles continuava guardado no depósito, enquanto outro já tinha sido liberado e retirado pela administração do município.
Pesquisa no site do Departamento de Trânsito de Minas Gerais (Detran-MG) também confirma que um dos veículos ainda se encontra sob guarda no pátio.
Tanto a assessoria da Prefeitura de Sabará quanto a Gerência de Trânsito e Transportes públicos foram procuradas para comentar a situação, mas, em ambos os casos, as ligações não foram atendidas. Nesta sexta, muitas repartições públicas não funcionaram em virtude das comemorações do Dia do Servidor Público, celebrado no último dia 28. A Polícia Militar também foi procurada, mas nenhuma informação foi repassada.
Guerra sem fim
Após o Aparte revelar a crise interna na Comissão de Segurança Pública da Assembleia Legislativa de Minas (ALMG), devido à rejeição de requerimentos de viagens de deputados da oposição – uma vez que os parlamentares da base do governo afirmaram que os oposicionistas estão utilizando as viagens da comissão como “palanque eleitoral” –, a polêmica continua. Dessa vez, foi a hora de o deputado João Leite (PSDB) confrontar uma colega de grupo, a deputada Celise Laviola (PMDB). Durante discurso em plenário, o tucano pediu para que a peemedebista provasse que os parlamentares de oposição da Comissão de Segurança Pública gastaram os recursos do Estado para promoção pessoal dos membros, como ela havia acusado anteriormente.
Indo a Manga
Conforme João Leite, os deputados rejeitaram um requerimento para a comissão ir a Manga, a Itamarandiba e a Jacutinga. “Ora, é fazer política ir a Manga? Vou lá por causa da questão de segurança pública, atender um pedido da população (...). Ora, estão abertos todos os gastos meus com a Comissão de Segurança Pública”, afirmou em discurso em plenário. Devido à afirmação de Celise, João Leite apresentou um requerimento, com base no artigo 62 do regimento da Casa, que prevê que “o deputado acusado de prática de ato que ofenda a sua moralidade poderá requerer ao presidente da Assembleia que mande apurar a veracidade da arguição e, não provada a procedência, imponha ao deputado ofensor a penalidade regimental cabível”.
R$ 8.000 É O VALOR que o Ministério de Relações Exteriores empenhou para a compra de flores naturais para a decoração de um evento oficial.
Invasão contra a dengue
O vereador Veré da Farmácia apresentou, nesta semana, um projeto de lei que permite a entrada de agentes de combate a endemias, como a dengue, em imóveis particulares que estejam fechados ou sem habitação. Segundo o texto da proposta, o servidor encarregado de fazer a vistoria pode ser acompanhado de equipes da Guarda Municipal e da Polícia Militar, que poderão, se necessário, “invadir” o local, caso o acesso esteja restrito, e depois “trancá-lo, vedando-o com tapumes e outros materiais que obstem a entrada de estranhos”.
Crítica às PPPs
O vereador Adriano Ventura (PT) – que respondeu em nota do Aparte à acusação de que estaria querendo se aproximar do prefeito Marcio Lacerda em eventos – fez mais críticas à administração, além de afirmar que “não é vitória entregar uma obra com dez anos de atraso”. Ele questiona as Parcerias Público-Privadas (PPPs) da administração. “Eles dizem que fazem PPPs para que sobre dinheiro para a saúde e para a educação, mas o Hospital do Barreiro teve PPP, e as Unidades Municipais de Educação Infantil (Umeis) também são por PPP. Então, a justificativa deles não se sustenta”.