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Vereadores são assíduos, mas deputados faltam mais

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PUBLICADO EM 26/04/15 - 03h00

Os vereadores da Câmara Municipal de Belo Horizonte registraram, em março, um dos melhores meses de trabalho, se considerada a presença dos parlamentares na Casa. Apesar de 19 políticos terem faltado em algum dia, a maioria destes só se ausentou da CMBH por uma vez – sendo que todos justificaram a ausência quando não puderam aparecer por lá.

Quem mais deixou de ir à Casa foram os vereadores Léo Burguês (PTdoB), ex-presidente da Câmara, e Daniel Nepomuceno (PSB). Ambos se ausentaram por quatro vezes durante o mês de março. Já outros 22 parlamentares da Casa estiveram presentes em todas as sessões marcadas.
A boa representação dos vereadores em março contrasta com o “desapego” dos deputados estaduais na Assembleia de Minas. Dos 77 parlamentares, apenas 10% estiveram presentes em todas as sessões.

Os campeões de falta no mês de março na ALMG foram Deiró Marra (PR) e Neilando Pimenta (PP), com oito ausências cada um. Dalmo Ribeiro (PSDB) e Ulysses Gomes (PT), que faltaram a sete sessões cada, completam o “pódio”. Os feriados que ocorreram no período e a demora na volta do carnaval são algumas das explicações dadas pelos parlamentares.

Outros 17 deputados estaduais faltaram a apenas uma sessão ordinária da Casa, em março. Das 13 reuniões que aconteceram no mês, sete tiveram que ser encerradas por falta de quórum e uma nem conseguiu ser iniciada por não haver o número necessário de deputados presentes em plenário.

Recuperação do Cassino

O deputado estadual Ulysses Gomes (PT) se reuniu na última semana com o diretor presidente da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig), Marco Antônio Castello Branco, para tratar da obra de restauração e reforma do prédio do Cassino, em Lambari. A iniciativa do encontro, que teve a participação do ex-prefeito da cidade Marcos Resende, é para decidir os rumos do tradicional ponto da cidade. “Vamos fazer um acompanhamento junto à Codemig para ajudar a garantir qualidade dessa obra”, disse o deputado. O prédio do Cassino, que estava fechado após um incêndio em 2012 e que comprometeu a sua estrutura, já abrigou repartições públicas e foi um importante espaço para a realização de atividades culturais.
 
Ministérios na CCJ
 
A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) da Câmara dos Deputados aprovou, nesta semana, a admissibilidade da PEC 299/2013, que limita em 20 o número de ministérios que o Poder Executivo pode criar e manter (hoje são 38). A PEC agora será analisada por uma comissão especial. O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), garantiu na semana passada que não há pressa para a aprovação dessa proposta, e que ela não será votada diretamente no Plenário, tendo um ritmo de tramitação normal. A PEC foi defendida pelo PMDB, que votou em peso pela aprovação, com 11 deputados na comissão, apoiados pelos votos de todos os sete deputados do PSDB, dois do PTB, dois do SD, dois do PSC e um voto de PPS, PV, PHS e PEN.

FOTO: Fábio Arantes/Secom prefeitura de São Paulo
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Fogo amigo. Ao entregar concessões de uso de moradia para 2.013 famílias ontem, o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), afirmou que ao entrar na Justiça contra a União não causou nenhum constrangimento com a gestão da presidente Dilma Rousseff. Segundo ele, a decisão foi pactuada na última reunião da Frente Nacional dos Prefeitos. Haddad disse que o objetivo da ação é conseguir um acordo com o governo federal para pagar as dívidas do município.

Comissão às moscas

A Comissão de Participação Popular (CPP) da Câmara de Belo Horizonte bem que tentou fazer sua primeira reunião do ano Legislativo, mas não houve quórum suficiente para dar segmento. Marcada para a última quinta-feira (16), às 12h30, apenas os vereadores Valdivino (PPS) e Veré da Farmácia (PTdoB) compareceram. Faltaram os vereadores Lúcio Bocão (PTN), Vilmo Gomes (PTdoB), Pablito (PV), Preto do Sacolão (PMDB), Tarcísio Caixeta (PT), Antônio Torres-Gunda (PRP) e Pelé do Vôlei (PTdoB).

No aguardo
 
Com isso, deixaram de ocorrer a eleição do presidente e do vice-presidente da Comissão e a fixação do dia e hora de realização das reuniões ordinárias do grupo. Como mostrou o Aparte no início deste mês, desde 18 de fevereiro deste ano a CPP já teve seus membros efetivos e suplentes definidos, mas ainda não havia realizado nenhuma reunião porque o membro mais velho do conselho, no caso o vereador Valdivino (PPS), ainda não havia convocado. Agora, o cidadão belo-horizontino deve esperar para que outra ordinária seja marcada, e torcer para que os parlamentares compareçam.

 

Rádio Super

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