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Mobilidade: demanda histórica 

Já na década de 1950, belo-horizontinos reclamavam de bondes lotados e acidentes de trânsito

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Trânsito lento. Se na década de 1950 o tráfego chegava a incomodar, hoje a situação é bem mais difícil

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PUBLICADO EM 11/12/14 - 00h00

Na década de 1950, bondes lotados já não davam conta do transporte, e o número de carros crescia junto com a população. Começavam ali as primeiras linhas de ônibus da capital e também a sequência de obras viárias intermináveis que se estende até hoje.

“Se você pegar os jornais antigos, o trânsito vai sempre ser um dos assuntos mais criticados. Belo Horizonte realmente assume essa característica da cidade que está sempre em transformação, mas que é uma marca que acaba atingindo todas as grandes cidades”, afirma Yuri Mello Mesquita, presidente do Arquivo Público de Belo Horizonte.

Os moradores cobram a tão esperada expansão do metrô e a melhoria do Move. Por sua vez, a prefeitura quer também potencializar o uso desses dois sistemas atuais, que estão subutilizados, segundo arquitetos da administração municipal.

E é aí que a Operação Urbana Consorciada (OUC) Antônio Carlos/Pedro I pode ser utilizada. A expectativa da prefeitura é conseguir revitalizar o entorno desses corredores, que contam com Move ou metrô para melhorar o acesso dos moradores. O problema é que hoje muitos usuários se concentram nas estações iniciais dos sistemas, deixando os pontos ao longo dos corredores sem muita utilização.

“A cidade cresceu de costas para os corredores. Você olha na (avenida) Antônio Carlos e há poucas áreas residenciais ao longo da avenida. No caso do metrô, como se aproveitou uma linha férrea de superfície, as estações estão em áreas de acesso difícil”, enfatiza o secretário municipal de Planejamento Urbano, Leonardo Castro.

De acordo com o secretário, o objetivo é levar as residências para o entorno desses corredores. “Com os recursos da operação urbana, conseguiremos criar instrumentos de ligação entre o interior dos bairros e as estações, como redes de ciclovias, por exemplo”, disse.

Em segurança, saúde e educação, os belo-horizontinos querem, respectivamente, mais policiais nas ruas, melhor atendimento no hospitais e maior valorização dos professores. A OUC não prevê melhorias específicas nessas áreas, mas pode trazer benefícios, uma vez que os recursos serão voltados para melhoria dos serviços nas regiões afetadas pela operação.

Sem Move

Nem todo mundo quer o sistema de BRT implanto na cidade. Alguns dos moradores ouvidos por foram enfáticos em afirmar que o Move deveria ser extinto, pois não deu certo. Mas a maioria ainda aposta no sistema: 12 pessoas disseram querer um maior número de linhas do Move e sua expansão para outros corredores da cidade. Houve também quem pediu uma política mais rigorosa para restringir o uso do carro. Cinco entrevistados defenderam a aplicação de rodízio, pedágio urbano e o aumento das faixas exclusivas para ônibus. 

 

 

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