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“Vou lutar até último instante” 

Aécio Neves marca coletiva às pressas para avisar que não vai desistir de disputar a Presidência

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AECIO-G
Coletiva. Aécio cancelou presença no Senado para dar entrevista à imprensa ontem em São Paulo
PUBLICADO EM 03/09/14 - 03h00

São Paulo. O candidato à Presidência pelo PSDB, Aécio Neves, convocou nesta terça às pressas uma entrevista coletiva com a participação de correligionários, parlamentares e dirigentes do PSDB e de sua campanha para anunciar que não desistirá da disputa.
 

Ladeado pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, o candidato tucano afirmou que tem “plena confiança” de que vai para o segundo turno. “Vou lutar até o último instante”, disse. Aécio tomou essa iniciativa para dissipar uma onda de rumores de que ele abriria mão da disputa para apoiar a candidatura de Marina Silva (PSB).

Questionado sobre a declaração do coordenador-geral de sua campanha, senador José Agripino (DEM-RN), que sinalizou nessa segunda, em entrevista ao “Estado de S. Paulo”, que Aécio apoiaria Marina no segundo turno, o candidato tucano afirmou que “foi uma forma equivocada de ele se expressar”. “Ele depois me ligou e disse que não era nada daquilo”.

A entrevista coletiva também foi convocada para marcar uma mudança de tom de Aécio em relação a Marina, que apareceu empatada com Dilma na última pesquisa de intenção de voto. O tucano citou Raul Seixas e afirmou que Marina “é uma metamorfose ambulante”.

Ele se referia ao recuo da candidata do PSB, que retirou de seu programa de governo itens relativos à defesa dos direitos da comunidade LGBT e à criminalização da homofobia. “É preciso que o Brasil conheça as reais convicções de Marina”.

Aécio disse que o improviso não é o melhor conselheiro. “De um lado temos um governo que reage aos índices de pesquisa alterando suas convicções com certo desespero, o que não é bom. De outro lado, o que vejo é uma candidatura que mais se assemelha a uma metamorfose ambulante, que altera suas convicções ao sabor das circunstâncias”. Nas críticas a Marina, o presidenciável a acusou de plagiar, no capítulo dos Direitos Humanos de seu programa de governo, lançado na semana passada, o texto do Programa Nacional de Direitos Humanos (PNDH) de 2002, do governo de FHC.

Antes de centrar seu discurso nos ataques a Marina Silva, Aécio disse que a respeitava, mas era preciso deixar claro “as contradições que ela representa”. E questionou: “Em quais Marinas o eleitor pretende votar: na que ataca ou na que foi do PT? Na que defende os pilares macroeconômicos ou na que votou contra a Lei de Responsabilidade Fiscal no Congresso quando era do PT? É na Marina que se calou no escândalo do mensalão?”

Discursos

FHC. O ex-presidente reafirmou seu apoio a Aécio e minimizou as pesquisas. Ele fez criticas veladas a Marina e disse que a população deve saber que ninguém governa sozinho. “É preciso ter um mapa para caminhar. E esse mapa não se faz com só com ideia”.

LGBT. Questionado sobre seu apoio pessoal à criminalização da homofobia, Aécio disse que a discriminação a gays deve “ser tratada como crime”. Ele disse ainda que o casamento entre pessoas do mesmo sexo já é uma realidade garantida pelo STF e não cabe discussão.

Incentivo

Tropa. Para o aliado de Aécio e prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM), o tucano vive seu momento mais delicado desde o início da campanha, mas deve se esforçar agora para “animar a tropa”.

Candidato dispara contra Dilma

Brasília.
Além de Marina Silva (PSB), o candidato à Presidência Aécio Neves (PSDB) voltou a criticar a adversária do PT, presidente Dilma Rousseff, dizendo, mais uma vez, que sua candidatura fracassou e que está convencido de que Dilma “vai perder essas eleições”.

E justificou que isso vai ocorrer porque “o governo do PT vai entregar o país em condições piores, com inflação e juros em alta, recessão e crise de confiança”. “Somos a candidatura mais consistente, temos um grande time”, defendeu-se.

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