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Por um cano

Mangueira furada no lugar de encanamentos

Dona Elzi de Morais, 52, só queria seu cano de volta. Era ele quem garantia o abastecimento de água na sua casa, ligando a mina até a residência

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PUBLICADO EM 24/03/14 - 03h00

Dona Elzi de Morais, 52, só queria seu cano de volta. Era ele quem garantia o abastecimento de água na sua casa, ligando a mina até a residência, em Ponte Alta, distrito de Carangola, na Zona da Mata.

Em 2011, a Anglo começou a obra na propriedade da agricultora. Para instalar o mineroduto, a empresa teve que remover 900 m de cano.

“Mas prometeram colocar tudo bonitinho de volta no lugar. Só que, quando acabou (a obra), ao invés do meu cano, eles colocaram uma mangueira e não enterraram de volta. Então, qualquer coisa, até uma vaca que pisa, ela fura e aí a água não chega. E eu tenho que ficar remendando. Já faz uns quatro anos que está assim”, mostra ela, indignada.

Elzi já está cansada e praticamente desistindo. “O que eu posso fazer? Eles são uma empresa! Eu já cansei de ligar para lá e não adianta. Então resolvi parar de gastar dinheiro pra colocar crédito no celular. Ao invés disso, vai ser melhor comprar logo esse cano”, conta.

A Anglo afirma que foi realizada uma vistoria na propriedade e o abastecimento se encontra em perfeito funcionamento.

Em nota, a mineradora diz que “a mangueira foi instalada para permitir o trânsito de equipamentos sobre a faixa do mineroduto” sem comprometer o abastecimento do proprietário.

“Com a finalização das atividades de recomposição de pista nessa propriedade, o cano será novamente instalado”, diz a empresa. 

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