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Estatístico do UPCN é o representante chileno no Mundial de Clubes

Beto Varela trabalha na comissão técnica argentina e acompanhou toda a evolução do clube nos últimos anos

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Beto, estatístico do UPCN
No Divino Braga repleto de nacionalidades diferentes, Beto ergue com orgulho a bandeira chilena
PUBLICADO EM 19/10/13 - 16h20

Mesmo sem uma equipe participando do Mundial de Clubes, o Chile não deixa de ser representado na competição. O país sul-americano conta com uma figura discreta e distante de qualquer protagonismo, mas que desempenha um trabalho fundamental para o UPCN-ARG, um dos semifinalistas do torneio.

Nascido em Santiago, o estatístico Beto Varela trabalha no clube há cinco anos. Ele acompanhou o longo caminho do UPCN até o Mundial, passando por três títulos nacionais e também pela conquista do Sul-Americano. Mas nem sempre a situação foi tranquila.

Logo quando chegou ao clube San Juan, Beto viveu uma fase complicada, quando o UPCN ainda não era uma potência na Argentina. “No primeiro ano do UPCN, um técnico acabou demitido após cinco derrotas seguidas. Então, contrataram o Cristian Hernández, treinador chileno que dirigia a seleção. Ele me convidou para ir junto em uma missão louca. Terminamos a temporada, salvamos o time do rebaixamento”, relembra.

“No ano seguinte, contrataram o Fabián Armoa (atual técnico) e não tinham um estatístico. Me chamaram para voltar e aceitei sem pensar muito”, completa.

Mesmo antes de trabalhar no UPCN, o caminho de Beto já havia coincidido com San Juan. Hoje sua casa, a cidade argentina, distante 500 km de Santiago, é parte importante na história do estatístico.

“A primeira vez que saí do Chile junto de uma equipe de vôlei foi justamente para jogar em San Juan. Eu trabalhava no Club Providência e tivemos uma partida para fazer por lá. Toda a vida, minha história passou por San Juan. Hoje em dia, a cidade é tudo para mim”, destaca.

Chile em crescimento

Mesmo de longe, Beto acompanha cada passo do vôlei chileno com muito carinho. A seleção nacional é apenas a 27ª do ranking da FIVB e nunca conquistou resultados expressivos.

Segundo Beto, a falta de tradição do vôlei no Chile se deve à forma como o esporte é encarado pela sociedade. “O esporte não é prioridade no país. Os jovens preferem estudar. Muitos deixam de jogar vôlei aos 18 anos para entrar na faculdade. Não acho um erro, mas é algo que vai mudar com o tempo. Os esportistas estão ganhando importância na sociedade, vão passar a ter mais reconhecimento”, diz.

Mesmo com o Chile ocupando um papel discreto no cenário internacional, Beto sonha em voltar a trabalhar pela seleção de seu país.

“Só passei pela seleção antes de trabalhar no UPCN. Hoje, não estou mais por lá, mas tenho muita vontade. Sei que não depende de mim, é preciso que me chamem para trabalhar por lá. Seria ótimo, mas,atualmente, estou focado no UPCN”, finaliza Beto.

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