Para os representantes da Comissão de Acompanhamento do Corredor Cultural Praça da Estação, a falta de retorno governamental sobre as propostas para o projeto feitas pela sociedade civil demonstra uma falta de interesse da prefeitura em uma real participação popular.
“Nós fomos usados até esse momento pela prefeitura para garantir a expressão ‘participação popular’ sem que ela existisse de forma efetiva. Não conseguimos, porém, elaborar democraticamente nenhuma proposta”, afirma o ator e integrante da comissão, Gustavo Bones.
O colegiado queria, entre outras coisas, uma espécie de Plano Diretor específico para a praça da Estação, permitindo uma gestão do espaço de forma compartilhada entre prefeitura e população.
O outro lado. De acordo com o presidente da comissão de acompanhamento e representante da prefeitura, Álvaro Sales, as propostas feitas pela sociedade civil ainda podem ser acatadas. “A comissão propôs várias ações que vão ser implementadas ao longo do tempo. É uma articulação de todo poder público, não cabe somente à Fundação Municipal de Cultura’’, explica.