A ausência de trabalhos no Brasil da arquiteta iraquiana Zaha Hadib, morta em março, não impediu que a imagem forte de sua obra afetasse, corporalmente, o coreógr[/TEXTO_NORMAL]afo pernambucano Claudio Lacerda. Influenciado por Hadib, ele vai ministrar, de hoje até o dia 15, no Sesc Palladium, uma residência artística sobre o relacionamento da dança com a arquitetura. No último dia, ele realiza uma mostra do processo.
“O impacto visual da obra de Zaha foi o que mais me estimulou na pesquisa dos movimentos. Afinal, como lembra Frank Gehry (Museu Guggenheim), outro arquiteto até mais famoso do que ela, que tratou da questão de deslocamentos, o corpo não tem um centro único, mas vários”, afirma o bailarino, coreógrafo e pesquisador, que, desde 1999, desenvolve a questão com a Cia. CLacerda/Dança Amorfa, liderada por ele.
O tema faz parte da pesquisa de doutorado que o coreógrafo vem desenvolvendo, paralelamente à prática que promete mostrar, em Belo Horizonte, ao final da residência. Considerado o maior teórico da dança do século XX, o e pai da dança-teatro, Rudolf Laban é outra referência no trabalho de Claudio.
Antenado à produção na área, nos anos 90 o coreógrafo estudou no Laban Center, de Londres, onde intensificou as pesquisas que acabariam levando-o à relação dança-arquitetura.
“Faço o entrelaçamento dos conhecimentos nas áreas de dança, arquitetura, artes visuais e filosofia”, acrescenta ele. Em Minas, o coreógrafo chama atenção para a riqueza da dança na capital. “Do mainstream, representado por companhias como Corpo, 1º Ato e a do Palácio das Artes, até alternativos, como Marcelo Gabriel, a dança produzida aqui é muito rica”, conclui, o coreógrafo.
Agenda
O QUE. Mostra do processo Em Residência – Contraespaço
QUANDO. Dia 15, às 18h
ONDE. Espaço Multiuso do SESC Palladium, rua Rio de Janeiro, 1.046, centro.
QUANTO. Entrada gratuita, sujeita à lotação do espaço.
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