SÃO PAULO. Um bom motivo para levar as mães ao cinema é a comédia romântica “O Maior Amor do Mundo”, que estreia hoje. Com direção do veterano Garry Marshall, o filme tem o mesmo dinamismo de outros trabalhos assinados por ele, como “Idas e Vindas do Amor” (2010) e “Noite de Ano Novo” (2011).
No centro da história está Sandy, vivida por Jennifer Aniston, cuja interpretação faz lembrar seus áureos e divertidos momentos na série “Friends” (1994-2004). Ela cuida sozinha dos filhos e fica mal quando o ex, Henry (Timothy Olyphant), conta que se casou com uma mulher bem mais nova.
A amiga de Sandy, Jesse (Kate Hudson), tem uma relação conturbada com a própria mãe e esconde dela que está casada com um indiano e que tem um filho pequeno. Jesse, por sua vez, conhece Kristin (Britt Robertson), uma jovem mãe que tem problemas para aceitar o pedido de casamento do namorado e que, aos poucos, revela o trauma de nunca ter procurado por sua mãe biológica. E Miranda, em uma interpretação pontual de Julia Roberts, é uma escritora que abriu mão de ter filhos para se dedicar à carreira.
A comédia acerta quando mostra, ainda, um pai que assume o papel de mãe. É o caso de Bradley (Jason Sudeikis), que, após a morte da mulher, dedica-se integralmente a cuidar das filhas, deixando de lado sua vida amorosa, embora as mulheres se derretam por ele.
“O Maior Amor do Mundo” consegue transformar situações simples do dia a dia, como assistir a uma apresentação do filho na escola, receber a visita surpresa dos pais ou conhecer o primeiro namorado da filha, em situações hilárias.
O riso aumenta quando o filme aproxima as histórias de Sandy, Jesse, Kristin, Miranda e Bradley, que passam a ter como objetivo viver um Dia das Mães inesquecível – nem que para isso seja preciso passar por constrangimentos e pagar micos.