Apenas 1,09% do faturamento do mercado editorial brasileiro vem da comercialização de conteúdo digital. O número está no primeiro Censo do Livro Digital, que reúne dados do mercado de literatura digital no Brasil apurados em 2016, e que foi divulgado, na manhã de quarta (23), pela Câmara Brasileira do Livro. A instituição é responsável pela realização do Prêmio Jabuti, e fez o estudo em parceria com o Sindicato Nacional dos Editores de Livros (SNEL). A pesquisa, realizada pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas, mostrou que, das 794 editoras brasileiras pesquisadas, apenas 294 produzem e comercializam conteúdo digital. Isso representa 37% do setor editorial.
No ano passado, as editoras arrecadaram cerca de R$ 42 milhões com a comercialização de conteúdo digital. De acordo com o presidente da Câmara Brasileira do Livro, Luís Antonio Torelli, os números ainda são tímidos se comparados, por exemplo, aos dos Estados Unidos. Em 2015, o país norte-americano faturou cerca de R$ 3 bilhões com a comercialização de conteúdo digital.
“Esses números ainda são muito baixos porque as editoras ainda não migraram totalmente para o livro digital. Deve-se considerar que essa é uma tecnologia nova. À medida que os leitores forem sendo cativados, vamos aumentar esses números”, analisa Torelli.
“O Brasil tem um déficit de leitura muito alto. Então, os números ainda não são maiores porque muitas pessoas não têm hábito de leitura”, destaca.
Maior faturamento. O Censo do Livro Digital aponta que a comercialização de obras gerais (que inclui literatura no geral) ficou com a maior fatia do mercado de comercialização de conteúdo digital, representando 55% de faturamento. Depois, vêm os livros científicos, os técnicos e os profissionais (23%), os religiosos (13%) e os didáticos (8%). Segundo Torelli, a Câmara Brasileira do Livro não divulga informações sobre os títulos mais vendidos.
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Só 1% do ganho do mercado editorial vem do digital
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