Televisão

Carol Castro vive nova fase em 'Órfãos da Terra' e na vida real

Atriz vive romance com Bruno Cabrerizo, que também faz par com ela em folhetim

Por Estadão Conteúdo
Publicado em 15 de setembro de 2019 | 03:00
 
 
 
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Carol Castro vê o ótimo momento de Helena como um prêmio para a moça, por ser uma boa pessoa em "Órfãos da Terra". Na novela das seis da Globo, depois de sofrer sendo amante de Elias (Marco Ricca), a personagem encontrou o amor nos braços de Hussein (Bruno Cabrerizo), que pediu para se casar com ela. Segundo a atriz, essa é a chance de a psicóloga limpar sua barra com o público, que torceu o nariz para ela por conta da relação extraconjugal com o pai de Laila (Julia Dalavia).

"Não tinha ideia de que Helena ganharia um novo amor. Quando ela perdeu o filho, se despediu do Elias e pediu perdão pra Missade (Ana Cecília Costa), pensei que a personagem fosse embora, porque ela já disse que tem um irmão na Alemanha. Até que me falaram que viria surpresa e entendi, lendo os capítulos, que ela ia encontrar um grande amor com o Hussein", lembra a atriz.

E não é só Helena e Hussein que vivem o clima de romance. Seus intérpretes também estão se envolvendo na vida real. Porém, preferem não rotular a relação, por estar no início. Carol e Bruno Cabrerizo se aproximaram neste ano, durante as gravações do longa "O Garoto", de Bruno Saglia. E aprofundaram o contato ao se reencontrarem em "Órfãos da Terra".

"Fora daqui, a gente está se conhecendo. Estamos deixando a vida acontecer. Somos grandes parceiros de trabalho. O Bruno é muito profissional, centrado, sério. Eu tinha visto isso no filme. Nem imaginávamos que nossos personagens iam se apaixonar na novela e aconteceu. Não há muito a dizer, estamos nos conhecendo... O que tiver de ser, será", desconversa.

Ponto de vista

Para Carol, Helena é uma personagem controversa. Por isso, dividiu as opiniões do público. Afinal, é uma boa pessoa, que sempre se importou com o próximo. Mas se tornou amante de um homem casado por carência. De acordo com a atriz, a psicóloga transferiu todo o afeto que sentia pelo marido falecido para Elias. Então, com o fim do caso, ela percebeu que não era amor. Agora, enfim, tem a oportunidade de viver uma nova história.

"Eu ouvi das pessoas de tudo o que se possa imaginar. Muitos tinham raiva. Outros, ranço. Ao mesmo tempo, alguns diziam que conseguiam entender. Sempre quis mostrar que ela nunca concordou com a situação. Tem mulher que é a outra e concorda, mas ela não. Tentava não julgar, porque eu, Carol, ficava pensando: 'Helena, me ajuda a te defender. Está difícil'", confessa, rindo.

Cinema

Além da boa fase em "Órfãos da Terra", Carol também comemora a vitória como melhor atriz coadjuvante do 47º Festival de Cinema de Gramado, pela atuação como a prostituta Madalena no filme "Veneza", de Miguel Falabella. Este foi o primeiro trabalho dela depois de se tornar mãe de Nina, hoje com 2 anos. Na época da gravação, a menina tinha apenas sete meses, mas também viajou para as filmagens no Uruguai e na Itália. A atriz admite que enfrentou dificuldades. Hoje, com o Kikito em mãos, prova que o esforço valeu a pena.

"É meu primeiro prêmio, um momento em que estou tendo um reconhecimento, de fato, depois de tantos anos de carreira. Esse filme foi muito importante pra mim. Entrei quando o elenco todo estava fechado. Outra atriz ia fazer, mas o universo conspirou para que fosse eu. Depois que li o roteiro, fiquei apaixonada. Madalena me ajudou no reencontro com o feminino de novo, após a maternidade", relembra.

Mãezona, Carol conta que Nina norteia sua vida. Apesar de a filha ser pequena, a atriz garante que ela tem noção de qual é o trabalho da mãe e tem até interesse por suas atividades. Para a intérprete de Helena, no futuro, pode ser que a herdeira também se encante pela vida artística. No entanto, prefere não expor muito a bebê. Principalmente nas redes sociais.

"Não faço um Instagram para a Nina, como algumas mães fazem. Não julgo, mas acho que ela é que tem de escolher se quer ter e, por enquanto, não tem idade para isso. Mas também não escondo completamente. Primeiro, porque tenho essa vida pública. Às vezes, estou andando de bicicleta e nem escolhi ser fotografada, mas fazem a foto. Quanto mais esconder, desperta curiosidade e acho que não precisa. Então, procuro buscar um equilíbrio", ressalta.

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