Desde 2017, a data 16 de maio foi escolhida para celebrar o Dia dos Queijos Artesanais de Minas Gerais, instituído por Lei pelo governador da época Fernando Pimentel (PT). A escolha só reforça, a cada ano, a importância do Estado que ocupa um papel de destaque na produção queijeira no país, atividade realizada há mais de 300 anos.
A data escolhida deste reconhecimento remete ao mesmo dia, em 2008, quando o modo artesanal de fazer queijo minas, nas regiões do Serro, da serra da Canastra e do Salitre ou Alto Paranaíba foi registrado como patrimônio cultural do Brasil, pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).
“Nós nos identificamos como um povo que gosta e come queijo há pelo menos 300 anos. E recentemente, o Estado ganhou prêmios internacionais com os queijos produzidos aqui. Isso comunica diretamente com a sensação de pertencimento com o nosso lugar, que tem uma cultura tão forte, uma gastronomia tão incrível e o queijo é um dos principais pilares dessa história”, pontua o jornalista e pesquisador Eduardo Girão. Ele, ao lado do empreendedor Rafael Quick, sócio da cervejaria Viela, criaram o projeto “Só Queijo Cura”, para dar visibilidade aos pequenos produtores do Estado e regenerar o setor em tempos de pandemia. A iniciativa está hospedada no site da cervejaria Viela e foi lançada oficialmente neste sábado (16) - leia mais aqui.
Para comemorar a data agradando ao paladar, Eduardo Girão elencou cinco queijos mineiros imperdíveis para experimentar - sem desmerecer os tantos outros que são produzidos por aqui, ok? - como uma amostra da variedade que Minas Gerais contempla.
Queijo Minas Artesanal
Queijo Artesanal Alagoa
Queijo cabacinha
Requeijão moreno
Queijo do Reino
Esse queijo é um exemplar da pequena indústria e nasce fruto da introdução do gado holandês na região da Serra da Mantiqueira. É uma adaptação do queijo holandês edam.