Por mais que em uma dupla de sucesso, em alguns momentos, um integrante acabe tendo o papel de protagonista, a dependência entre os dois é inegável. A história do Atlético fala por si, e a possibilidade de sucesso do time dobra com a presença de um suporte importante na construção e na finalização das jogadas. Nas duplas que foram formadas no clube – em tempos recentes ou não –, o que não faltam são exemplos que deram certo e fizeram a alegria da Massa (veja abaixo).
Depois de Ronaldinho e Jô – parceria que ajudou o Atlético a levar a Libertadores de 2013 –, o ano de 2014 mostrou a necessidade do time por uma dupla que mantivesse o nível. O título da Copa do Brasil veio, mas sem a presença de um homem fixo. No atual elenco alvinegro, o meia Guilherme e o atacante Lucas Pratto já dão sinais de que o entendimento pode ser mais rápido do que se imagina, revivendo duplas de grande sucesso no clube.
Prova disso foi o desempenho de ambos no último clássico, que levou o Atlético à final do Campeonato Mineiro. Em dois passes precisos de Guilherme, Pratto marcou duas vezes, logo em sua estreia no jogo de maior rivalidade de Minas Gerais. Tudo isso mostrou que a sintonia dentro de campo parece ter como base o bom relacionamento fora dele.
“Cheguei a comentar isso com ele há poucos dias. Tinha vez que eu entrava, e ele saía, ou vice-versa. Nesse domingo, deu certo, pude ajudar, e ele também. O Pratto é um finalizador nato. Temos uma parceria legal também fora de campo. É um cara agradável e um ótimo profissional, que se adaptou bem”, comentou Guilherme, que também recebeu elogios do argentino.
“Ele tem qualidade para jogar pela seleção. Vim para fazer gols e manter o desempenho de 2014. Não tenho metas a não ser fazer minha obrigação. É bonito demais viver esses momentos”, comemorou Pratto.
Nesta quarta-feira, o Atlético recebe o Colo-Colo, no Horto, em duelo que vale a vaga para as oitavas de final da Copa Libertadores. O alvinegro precisa vencer por dois gols de diferença.