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Conselho da Cemig reúne-se nesta sexta para discutir a venda de subsidiária

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PUBLICADO EM Fri Oct 20 02:00:00 GMT-03:00 2017

Conselho da Cemig reúne-se nesta sexta para discutir a venda de subsidiária

O Conselho de Administração da Cemig, presidido pelo secretário de Estado de Fazenda, José Afonso Bicalho, se reúne nesta sexta-feira (20) para definir o futuro de suas subsidiárias. A reunião foi confirmada à reportagem por uma fonte da companhia. Na pauta principal está a venda da Cemig Telecom, já anunciada pela estatal, mas que pode ter a data de negociação das ações decidida ainda nesta sexta. Com as finanças em crise, o governo de Minas, principal acionista da empresa, tem pressa em fazer caixa para tentar equilibrar as finanças do Estado. Também afundado em dívidas, o grupo pretende, segundo a fonte, ficar apenas no ramo de geração e transmissão de energia “para voltar à origem e se reerguer”, informou.

Por causa dessa reunião, funcionários da Cemig Telecom farão nesta sexta-feira (20) uma manifestação em frente à sede da companhia. O objetivo é protestar contra a venda da subsidiária, que, de acordo com servidores, está sendo feita de forma açodada pela diretoria da Cemig. “Há outros interesses por trás dessa venda porque são ativos muito valiosos”, afirmou um representante dos funcionários, sob anonimato.

Criada para atender as demandas da companhia e prestar serviços para outras operadoras de telecomunicações, a Cemig Telecom diversificou o foco de atuação a partir de 2015, ampliando a rede de atendimento. Até o fim de 2014, o principal negócio da empresa era atender grandes “players” de telecomunicações no Brasil. O valor patrimonial da empresa é estimado em R$ 193 milhões.

Em nota enviada ao Aparte, a comissão de funcionários acusa a diretoria da Cemig de omitir informações sobre a situação dos empregados, tanto os concursados quanto os terceirizados. “Nas várias conversas entabuladas, ficou muito clara a falta de definição dos critérios adotados e das consequências da operação de privatização. Isso fez com que a comissão de empregados da Cemig Telecom, junto do Sindicato dos Trabalhadores de Telecomunicações (Sinttel), descobrisse diversas irregularidades que comprometem a validade formal do processo de privatização”, diz o texto.

A primeira delas, segundo os funcionários, é a falta de autorização legal para a venda do controle societário de empresas estatais, prevista no artigo 14 da Constituição estadual. De acordo com eles, a alienação dependeria de lei específica.

“Para conseguir seu intento de vender a Cemig Telecom sem a edição de lei, o grupo alega que já há autorização legislativa genérica na norma da década de 90. Esse argumento é inválido, já que, em 2010, para que a companhia adquirisse a antiga Empresa de Infovias, hoje Cemig Telecom, foi editada uma lei específica”, contesta a nota. A Cemig foi procurada para confirmar a reunião desta sexta do conselho, mas não houve retorno. (Angélica Diniz)

R$ 272,7 mi é quanto o Planalto liberou em emendas parlamentares no mês de setembro. A autorização para o uso do dinheiro foi intensificada após a apresentação da segunda denúncia contra o presidente Michel Temer na Câmara.

Metamorfose ambulante

Ex-tucano, o vereador Gabriel Azevedo (PHS) usou as redes sociais para questionar a coerência dos senadores tucanos Aécio Neves e Antonio Anastasia em relação ao afastamento de parlamentares investigados pela Justiça. Azevedo lembrou que, no ano passado, Aécio e Anastasia foram “categóricos” ao votar pelo afastamento do ex-senador do PT Delcídio do Amaral. “Ocorre que, agora, a coerência abandonou os dois senadores que escolhi”, escreveu. Na verdade, Anastasia não votou pelo afastamento de Delcídio (estava em viagem), mas pela sua cassação. A Aécio, Azevedo teceu duras críticas. “Deverá insistir em constranger Minas com uma candidatura, quando deveria brindar os mineiros com seu afastamento”. Azevedo defendeu ainda que Anastasia se afaste politicamente de Aécio Neves “sob pena de ser sacrificado”.

Frase do dia

“Temos cerca de 40 dias para a convenção do PSDB. Não faz sentido fazer mudanças agora, havendo uma eleição programada para início de dezembro.”
João Doria (PSDB)
Prefeito de São Paulo

‘Paraquedista’

FOTO: reprodução de vídeo

O deputado federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ) afirmou nessa quinta-feira (19), em visita a Uberlândia (MG), que está “namorando o Patriotas”. “Sei que ele (o partido) tem alguns problemas, mas estou junto ao presidente Adilson Barroso para solucionar. Se não solucionar, como sou paraquedista, já tenho outro em vista”, disse. O deputado afirmou que pretende deixar o PSC em março, quando a lei de fidelidade partidária permite filiação a outra legenda. Bolsonaro participou de um debate promovido pelo G7, grupo composto por entidades de representação de classe local. Ovacionado pelo público – em grande parte empresários convidados –, ele defendeu o porte de armas para todos os cidadãos, a excludente de ilicitude em homicídios cometidos pela Polícia Militar e a defesa da propriedade privada com armas. Ao fim, o deputado elogiou o posicionamento do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, em relação aos imigrantes, e afirmou que pretende repetir algumas de suas condutas. 

Kalil pressionado

Movimentos sociais vão pressionar a Prefeitura de Belo Horizonte a mobilizar a articulação política para aprovar o novo Plano Diretor da capital. Ao todo, representantes de 70 entidades e movimentos entregarão, nesta sexta-feira (20), uma carta cobrando um posicionamento mais firme do prefeito Alexandre Kalil (PHS) para requerer que a Câmara Municipal vote a proposta até o fim de 2017. A carta pede que a prefeitura envie logo o substitutivo ao projeto original, como foi prometido. Em julho, a base do governo informou que iria fazer algumas mudanças no texto para deixá-lo menos complexo e de mais fácil entendimento pela população. Na época, a promessa era que a nova proposta fosse enviada para a Câmara Municipal de Belo Horizonte até o início de agosto. Porém, até agora o projeto não foi apresentado aos vereadores belo-horizontinos.

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