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Dívida de R$ 5 milhões do governo do Estado pode encerrar mais um programa em Minas

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PUBLICADO EM Mon Jan 29 02:00:05 GMT-03:00 2018

Dívida de R$ 5 milhões do governo do Estado pode encerrar mais um programa em Minas

A quebradeira no caixa do Estado atingiu agora os idosos de Juiz de Fora, na Zona da Mata mineira, e de outros 93 municípios da região. As atividades do Centro Mais Vida (CMV), uma iniciativa da Secretaria de Estado de Saúde (SES), devem ser paralisadas já no próximo mês por falta de repasses do governo de Minas ao programa, que oferece atendimento especializado e apoio psicossocial aos pacientes da terceira idade com saúde fragilizada. O atraso do Estado – responsável pelo custeio do centro – no pagamento do serviço totaliza, desde setembro de 2016, uma dívida de quase R$ 5 milhões.

Segundo dados da Agência de Cooperação Intermunicipal em Saúde Pé da Serra (Acispes), responsável pela gestão da unidade, 67.981 idosos foram atendidos pelo Centro Mais Vida de 2009 até o último dia 24. Eram atendidos cerca de 600 idosos por mês. O programa oferecia atendimento integral ao idoso com avaliações nas áreas de assistência social, fisioterapia, educação física, psicologia, terapia ocupacional, nutrição, fonoaudiologia, enfermagem, geriatria e clínica geral, além de exames laboratoriais, densitometria óssea, tomografia e outros. Ao absorver essa demanda de saúde pública, segundo a Acispes, o Mais Vida contribuía para desafogar os postos de saúde.

O programa foi criado no final de 2008, durante a gestão tucana de Aécio Neves em Minas, cujo secretário de Saúde à época era o atual deputado estadual Antônio Jorge (PPS). “Estamos de luto. O governo do PT colocou uma pá de cal em mais um programa de absoluto êxito. O Centro Mais Vida de Juiz de Fora está fechando as portas. Não há mais recursos financeiros para manter em funcionamento os serviços aprovados por quase 100% dos usuários”, reclamou.

Como protesto, a agência confeccionou uma carta, que será distribuída em todas as cidades atendidas pelo programa explicando a situação. Também foi colocada uma lona preta na fachada do prédio da Acispes. A equipe está ainda preparando um abraço solidário à entidade, no próximo dia 2, em frente à entrada principal do consórcio.

Prefeitos das cidades atendidas também decidiram, em assembleia, formalizar um manifesto em que apoiam a paralisação das atividades do Centro Mais Vida a partir de 1º de fevereiro. No texto, eles declaram que a decisão só será revista no caso de uma regularização dos débitos por parte do Estado. O documento será encaminhado ao governo estadual, à Assembleia Legislativa de Minas, ao Ministério Público e a outros órgãos competentes.

A SES informou que o Estado enfrenta um crescente déficit financeiro decorrente do aumento de despesas pela insuficiência de receita, refletindo em todos os seus órgãos. “Dessa forma, o governo decretou situação de calamidade financeira, de acordo com o Decreto 47.101, de 5 de dezembro de 2016. Diante disso, estamos nos esforçando para honrar os compromissos pactuados, manter nossas ações e dar os melhores encaminhamentos possíveis”, diz a nota. (Angélica Diniz)

R$ 792 mil

É quanto o governo brasileiro vai doar para o Estado da Palestina restaurar a Basílica da Natividade, na cidade de Belém. A doação consta de medida provisória publicada na última sexta-feira no “Diário Oficial da União”. A doação foi assinada pelo presidente da República em exercício, Rodrigo Maia (DEM).

Estrategista de Macron

Um dos principais nomes por trás da eleição do presidente francês, Emmanuel Macron, o estrategista Guillaume Liegey vem ao Brasil nesta semana e espera sair do país com novos clientes. Liegey, que já esteve no país em novembro, terá desta vez pelo menos 15 encontros com políticos e partidos, entre eles o PPS, que ainda sonha lançar para o Planalto o apresentador Luciano Huck. Para o estrategista, que cuidou da campanha do “outsider” Macron, o apresentador brasileiro tem um “perfil muito interessante”. “Ele é um profissional respeitado na sua área e tem uma visão muito nova sobre política”, disse o francês ao jornal “Folha de S.Paulo”. Ele chega a São Paulo hoje e também se encontrará com o pré-candidato do Partido Novo à Presidência, João Amoêdo.

Trocando de lado

O publicitário baiano Nizan Guanaes decidiu afastar-se de suas empresas para disputar a eleição deste ano. Ele deve concorrer a uma vaga na Câmara dos Deputados por São Paulo. As informações são da colunista Sonia Racy, do jornal “O Estado de S.Paulo”. Marqueteiro de campanhas do PSDB, como a da reeleição de Fernando Henrique Cardoso, em 1998, Guanaes teve convite do PSDB e do PSB para lançar a sua candidatura. O publicitário diz que pretende inspirar outras pessoas que estão fora da vida política a se candidatarem. A ideia é iniciar uma renovação do Congresso. Segundo a jornalista Cristiana Lobo, da Globonews, o apresentador Luciano Huck e o prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), têm sido os que mais estimulam a decisão de Nizan de entrar na política.

FOTO: SBT/divulgação

Maratona. O presidente Michel Temer disse, em entrevista exibida na noite do último sábado, que a reforma da Previdência deve ser votada em fevereiro e que não será candidato à reeleição neste ano. Ele foi um dos entrevistados no novo programa do apresentador Amaury Jr., que retornou à Bandeirantes. A conversa faz parte do esforço do presidente de melhorar sua imagem e tentar explicar para o público a reforma da Previdência. Hoje, está prevista a exibição da entrevista que o presidente fez com o apresentador Ratinho. A Amaury Jr., Temer também reclamou que é alvo de notícias falsas, que classificou como “um mal para o país”. “Deve-se estabelecer uma certa responsabilidade” sobre o que se publica na internet, apontou. Questionado sobre qual notícia mais o atingiu, ele lembrou de quando se espalhou que ele era um satanista, em especial nas eleições de 2010. “Foi uma coisa brutal, tive que organizar um grupo muito grande para combater esta questão”, disse. 

“O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, sai ganhando diante dessa circunstância de fragilidade do ex-presidente Lula. Aliás, outras eventuais candidaturas fora da esquerda também vão se beneficiar.”

João Doria (PSDB)

Prefeito de São Paulo

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