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Em reunião do PMDB, secretário de Pimentel critica convite a opositores

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PUBLICADO EM Wed Oct 18 02:00:00 GMT-03:00 2017

Em reunião do PMDB, secretário de Pimentel critica convite a opositores

A semana começou agitada para deputados e prefeitos que integram a executiva do PMDB de Minas. Durante reunião de rotina, nessa segunda-feira (16), na sede do partido, em Belo Horizonte, o deputado licenciado Sávio Souza Cruz, atual secretário de Saúde do governo Fernando Pimentel (PT), reclamou da postura de alguns peemedebistas da ala anti-PT.

O parlamentar licenciado questionou o presidente da Associação Mineira de Municípios (AMM) e prefeito de Moema, Julvan Lacerda, por convidar pré-candidatos ao governo de Minas em 2018 – Dinis Pinheiro (PP) e Marcio Lacerda (PSB) – para as reuniões do projeto AMM nos Municípios: Encontro nas Macrorregiões, evento da entidade em parceria com o governo do Estado. A presença dos dois pré-candidatos opositores a Pimentel em todos os encontros gerou ciúmes nos petistas.

Segundo uma fonte que presenciou a reclamação, Julvan Lacerda teria respondido que a AMM é uma associação municipalista e, assim, aberta à participação de todos. O presidente da entidade teria dito ainda que se reuniu com o secretário de Governo, Odair Cunha (PT), principal articulado político de Pimentel, antes de iniciar os encontros pelo interior.

Sávio Souza Cruz também se queixou da postura do deputado federal Rodrigo Pacheco, que tem se colocado como pré-candidato do partido ao cargo de governador nas eleições do ano que vem. O secretário de Saúde disse na reunião que soube pela imprensa das pretensões políticas de Pacheco. Como não participou dessa reunião do PMDB, Pacheco, assim que informado das reclamações de Sávio Souza Cruz, teria respondido ao interlocutor: “A imprensa deve estar mais bem-informada”, dando a entender que os jornais estão sabendo mais do que o peemedebista sobre as questões do partido.

O PMDB em Minas está rachado desde a briga entre Pimentel e seu vice, Antônio Andrade, presidente estadual da legenda. A desavença dividiu todo o partido entre os que defendem a continuidade da aliança com o PT, e a reeleição de Pimentel, e os que querem abandonar o PT e lançar candidatura própria no ano que vem. Assim como Sávio Souza Cruz, um dos principais aliados de Pimentel dentro do partido é o presidente da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, Adalclever Lopes. Essa ala “petista” do PMDB busca tomar o controle da legenda e investir as fichas na reeleição do governador. No lugar de Antônio Andrade, formaria chapa com Pimentel o deputado Adalclever Lopes. A convenção do partido, que permitiria essa troca, não será realizada neste ano. (Angélica Diniz) 

Tony Carlos I

O deputado estadual Tony Carlos (PMDB) divulgou nota, nessa terça-feira (17), em que se posiciona sobre os cerca de R$ 26 mil em bens bloqueados pela Justiça na semana passada. “Revela-se absolutamente temerária e não condizente com os valores constitucionais da ampla defesa e do contraditório realizar qualquer juízo de culpabilidade na atual fase do processo, em que o deputado sequer teve oportunizada a possibilidade de contestar os argumentos da ação”, diz trecho da nota divulgada por seus advogados. A decisão aconteceu depois de o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) abrir um inquérito civil apurando denúncia feita pelo Aparte, em novembro de 2014, que mostra o mau uso da verba indenizatória por parte do peemedebista. Na época, a coluna mostrou que Tony Carlos havia utilizado R$ 20.827 da verba indenizatória da Assembleia Legislativa na churrascaria Cupim Grill, em Uberaba, seu reduto eleitoral.

Douglas Melo justifica projeto

Após o Aparte publicar que o deputado estadual Douglas Melo (PMDB) apresentou projeto de lei que institui a autorização das polícias Civil e Militar para a abertura de novos loteamentos, o parlamentar apresentou mais justificativas. “Em momento algum o projeto fala que as polícias Militar e Civil terão mais atribuições das que já são de sua alçada. Não há qualquer estudo de impacto na segurança pública nas localidades onde são aprovadas novas moradias. E depois de já implantados, é a polícia que tem que garantir a segurança dessas regiões muitas vezes em situações de conflito, risco, difícil acesso, sem qualquer planejamento. Por isso, eles devem ser ouvidos e devem opinar, para que problemas futuros sejam evitados e possam trabalhar de forma preventiva”, diz a nota.

PBH contrata Karol Conka

A Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Fundação Municipal de Cultura, contratou nessa segunda-feira (16), por R$ 50 mil, um show da rapper brasileira Karol Conka. A apresentação será nesta quinta-feira (19), no Parque Municipal, e integra a programação do 9º Festival de Arte Negra (FAN) 2017. A cantora ficou conhecida em todo o Brasil por suas canções que exaltam a força da mulher na sociedade. Responsável pelos eventos culturais da prefeitura, o presidente da fundação, Juca Ferreira, é bastante respeitado pela classe artística e tem comprado briga com a ala conservadora da política belo-horizontina.

Gafe

FOTO: José Cruz/Agência Brasil

O presidente Michel Temer (PMDB) participou nessa terça-feira (17) de uma cerimônia no Planalto de homenagem a 12 médicos. Entre os agraciados estava Sildo Gonzaga Tomaz, indígena da etnia Ticuna e profissional dos Mais Médicos. O presidente afirmou que Tomaz “foi até muito aplaudido”. Após ter estudado medicina em Cuba, Tomaz passou a atender famílias indígenas no Amazonas. Em um discurso, Temer disse que via na condecoração “um amálgama, uma mistura de médicas, médicos e até médico indígena, que foi até muito aplaudido, assim como a representante do Ministério da Saúde”.

Tony Carlos II

A nota do parlamentar ainda argumenta que a norma interna da Assembleia Legislativa autoriza a utilização da verba indenizatória para esse tipo de gasto. “É perfeitamente legítimo que o deputado, no uso de suas atribuições, receba as bases e lideranças locais e regionais para o devido alinhamento político, buscando representar adequadamente os interesses de seus representantes”. Desde o início, Tony Carlos argumenta que os pagamentos à churrascaria foram feitos durante a realização de reuniões com lideranças políticas da região. A nota ainda questiona a atuação do MPMG no inquérito por, supostamente, ignorar a legislação interna da Casa e por não ter convocado o parlamentar para ser ouvido em depoimento. 

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