Protesto. Às vésperas de uma das mais importantes decisões do Supremo Tribunal Federal (STF) no que diz respeito ao futuro da Lava Jato – o julgamento do habeas corpus do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e um provável debate sobre a prisão em segunda instância –, o movimento denominado Maçons Ativos espalhou por vários pontos de Belo Horizonte faixas nas quais se leem os seguintes dizeres: “Contra a impunidade e por um Brasil melhor”. A avenida Nossa Senhora do Carmo, na região Centro-Sul da capital, foi um dos pontos nos quais o manifesto foi afixado.
Dupla função
O senador Antonio Anastasia (PSDB) chegou ontem da Suíça e, além de continuar com as tratativas em torno da disputa pelo governo de Minas Gerais, articula no Congresso Nacional a derrubada do veto do presidente Michel Temer a projeto, de autoria dele, que prevê regulamentar negociações coletivas no serviço público. Está marcada para hoje a sessão no Legislativo para analisar o texto, e o tucano tem conversando com lideranças independentes, da oposição e do governo, em busca de transformar a proposta em lei. A proposição prevê que seja mantida uma mesa de negociação permanente entre poder público e representantes dos servidores para identificar problemas e buscar soluções conjuntas para eles. A matéria conta com apoio de órgãos de representação do funcionalismo.
PSDB responde
O secretário geral do PSDB de Minas Gerais, o deputado estadual João Vítor Xavier, contestou informação do Aparte, publicada no domingo, que mostrou o temor de alguns tucanos sobre a possibilidade de a pré-candidatura de Anastasia ser temporária. O parlamentar disse que a sigla não está brincando de fazer candidatura. “O senador é pré-candidato ao governo do Estado, e estamos trabalhando pelo nome dele. Ele está trabalhando, tem se reunido com presidentes nacionais de partidos, está aglutinando forças em torno dos partidos aliados e tem tido uma receptividade muito grande por parte desses partidos”, afirmou. Ainda segundo Xavier, a especulação não é boato, mas sim maldade de alguém que quer prejudicar o nome do senador: “Não tem cabimento uma coisa dessas”.
“Vivemos tempos de intolerância e de intransigência contra pessoas e instituições. Por isso, é um tempo em que se há de pedir serenidade para que as diferenças ideológicas não sejam fonte de desordem social.”
Cármen Lúcia
presidente do STF