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Principal líder da Rede em MG doa para Marina, mas não doa para Mares Guia

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PUBLICADO EM Wed Jul 18 03:00:29 GMT-03:00 2018

Principal líder da Rede em MG doa para Marina, mas não doa para Mares Guia

Principal liderança da Rede Sustentabilidade em Minas Gerais, o vice-prefeito de Belo Horizonte, Paulo Lamac, doou R$ 100 para a campanha da ex-ministra Marina Silva (Rede) logo nas primeiras horas de lançamento da arrecadação de fundos para a presidenciável, anunciado na noite da última segunda-feira. A posição, óbvia e esperada de um forte aliado de Marina no Estado, contrasta com a falta de ajuda até simbólica ao pré-candidato ao governo de Minas pelo partido, João Batista Mares Guia. 

Lançado há dois meses, o fundo de doações para a campanha de Mares Guia não conseguiu ter o mesmo prestígio junto ao vice-prefeito. Até agora, aliás, a arrecadação do pré-candidato a governador tem tido pouco sucesso: apenas quatro pessoas participaram, com a arrecadação chegando a módicos R$ 2.150 – longe da meta de R$ 150 mil estipulada como objetivo –, sendo a maior doação, no valor de R$ 1.000, tendo sido realizada pelo filho de Mares Guia.

Questionado se a falta de ajuda à “vaquinha” do pré-candidato ao governo de Minas tenha a ver com alguma rixa interna na Rede, Lamac negou de prontidão qualquer situação adversa na legenda. “Não tem relação complicada no partido, nenhuma. Já fizemos um jantar de adesão ao João Batista, inclusive com a presença dela, uns dois meses atrás”, explicou o vice-prefeito. 

Mares Guia também negou que exista alguma rixa na legenda, mas ressaltou que Lamac, por conta da extensa agenda de vice-prefeito da capital, não tem tido responsabilidades na coordenação de sua pré-campanha. “Não há problema, não há rixa na Rede. Eu fui convidado pelo partido para ser candidato, inclusive convidado pelo Lamac. Essa doação é mais um efeito simbólico, não vejo problema algum nisso”, conta o pré-candidato a governador, que conclui: “O Paulo Lamac está acompanhando nosso crescimento nas pesquisas e na campanha. Já há levantamentos que nos colocam na quarta posição. Quem poderia imaginar um resultado desses? Mesmo sem termos a mesma estrutura ou dinheiro dos outros pré-candidatos”.

Chapa. A Rede ainda busca um nome para acompanhar Mares Guia nas urnas. Nesta quarta-feira (18), inclusive, há uma reunião da executiva estadual para debater o assunto, que só terá decisão final na convenção do partido, no início de agosto. “Ainda estamos estudando e ventilando nomes, não tem novidade. Provavelmente será um nome da Rede mesmo, a menos que tenhamos alguma novidade a nível nacional, alguma construção com outras legendas a partir da candidatura da Marina. Como ela tem ficado nas cabeças das pesquisas, outros partidos vão atrás querendo apoio”, explicou Mares Guia. (Lucas Ragazzi)

Missão

FOTO: Alan Santos / PR

A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia, assumiu nesta terça-feira (17), pela terceira vez, o cargo de presidente da República. O presidente Michel Temer viajou para Cabo Verde, na África. Pelas regras, quem quiser disputar a eleição não pode exercer função no Executivo no período de seis meses anteriores ao pleito, por isso os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), ou do Senado, Eunício Oliveira (MDB- CE), não assumem o posto. O chefe da Suprema Corte é o terceiro na linha sucessória. No STF, o comum nas situações de saída temporária da presidência é que o vice assuma. No entanto, o ministro Dias Toffoli está fora do país até dia 21. Fica encarregado pela presidência do STF, portanto, o ministro mais antigo da Corte, que é Celso de Mello. Carmen Lúcia deve permanecer no cargo até a noite desta quarta-feira (18), quando Temer retorna de Cabo Verde. No entanto, ela pode retornar ao Planalto na próxima semana, já que Temer tem outras viagens internacionais previstas.

Guardas municipais na Força Nacional

Subtenente Gonzaga (PDT-MG), único deputado federal que votou contra o projeto que inclui as guardas municipais entre as instituições que podem compor a Força Nacional de Segurança Pública (PL 6.975/2017), divulgou nota nesta terça-feira (17) para explicar sua posição. “Por ser inconstitucional, o PL 6975/2017 mais engana a população e os próprios guardas, do que os valoriza. A demagogia não me parece o melhor instrumento de fazer política, muito menos política de segurança pública”, afirmou no texto. “Me posicionei contrário, pela flagrante inconstitucionalidade do projeto e pelo fato de na Comissão de Constituição e Justiça (provavelmente) o texto ser barrado. Eleitoralmente, seria muito mais conveniente eu não entrar em conflito com as guardas municipais. Preferi mostrar a inconstitucionalidade do projeto”, justifica o parlamentar.

Esperança por Barbosa

Uma parte considerável do PSB nacional ainda mantém esperanças de que o ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Joaquim Barbosa repense sua posição e aceite, de vez, se lançar candidato à Presidência da República. Antes colocado entre os primeiros de pesquisas de intenção de voto, Barbosa desistiu do pleito em maio, alegando questões pessoais. Interlocutores pessebistas indicam que uma das razões para a saída do ex-ministro teria sido a frágil saúde de sua mãe, Benedita da Silva, falecida na última segunda-feira aos 82 anos. Na próxima semana, devem se intensificar as “propostas finais” a Barbosa para que ele repense sua posição e acerte pelo menos um aceno à candidatura.

“Gostaria de pedir seu apoio para defendermos um MDB livre de candidatura presidencial que nos encolha, que nos rebaixe.”

Renan Calheiros (MDB-AL)

Senador, em vídeo divulgado aos emedebistas

 

“É hora de ter posições claras e firmes. O maior partido do Brasil não pode se esconder ou se omitir. Não participar dessa eleição seria um ato de covardia.”

Romero Jucá

Senador (RR) e presidente nacional do MDB, em resposta a Renan Calheiros

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