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Sigla vai ao Supremo para defender o plantio doméstico da maconha para uso medicinal

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PUBLICADO EM Fri Mar 24 03:00:00 GMT-03:00 2017

Sigla vai ao Supremo para defender o plantio doméstico da maconha para uso medicinal

Uma iniciativa do deputado estadual Antônio Jorge (PPS) mobilizou toda a cúpula nacional do partido na defesa do cultivo e produção da Cannabis, a popular maconha, para casos de uso medicinal. Atendendo apelo da Associação Brasileira de Pacientes de Cannabis Medicinal (Ama+Me), o PPS entrará, na próxima semana, com uma Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) no Supremo Tribunal Federal (STF). O processo, segundo Antônio Jorge, se justifica porque o impedimento do consumo da Cannabis para fins medicinais desrespeita um preceito fundamental, que é o direito à saúde.

A medicina manabinoide é indicada para uma série de doenças, como Alzheimer, autismo, câncer, depressão, dor crônica, epilepsia, esclerose múltipla e paralisia cerebral. Como o cultivo é considerado crime no Brasil – passível de cinco a 15 anos de prisão –, o tratamento legal só é possível após um caro e extenso processo burocrático, explicou o presidente da Ame+Me, Leandro Ramires.

É necessário ter acesso a um documento oficial que autorize a importação, obtido por um médico que prescreva e justifique em relatório médico específico. Além disso, exige-se a assinatura de um termo de compromisso entre médico e paciente ou responsável. Toda essa documentação é encaminhada à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que emite, ou não, um documento individual com validade por um ano, destinado a um produto específico, o que acaba ferindo a busca pelo menor preço. “Para importar uma marca mais em conta, toda a documentação precisa ser modificada”, lamenta Ramires.

Em função disso, correndo risco de ser severamente punidas pela Justiça, muitas famílias optam pelo cultivo doméstico da erva, infringindo a Lei 11.343, conhecida como a Lei das Drogas. Para o deputado, há uma incoerência na norma, já que a Anvisa, até este mês, concedeu mais de 2.300 autorizações para importação de extratos.

O custo médio de um tratamento com extrato de Cannabis rico em CBD pode variar de R$ 1.020 a mais de R$ 21 mil por mês, valor que limita o acesso. Além de caros, os extratos canábicos importados são considerados suplementos alimentares nos países de origem e, portanto, não são submetidos à mesma fiscalização das autoridades sanitárias, como acontece com fármacos e fitoterápicos. “Se considerarmos somente o benefício alcançado no tratamento da epilepsia refratária com Cannabis medicinal, os números impressionam”, alerta Leandro Ramires.

Segundo ele, o custo médio com a medicação anticonvulsivante para pacientes epiléticos refratários é de R$ 825 por mês. O movimento financeiro para atender 320 mil pacientes, somente com anticonvulsivantes, é da ordem de R$ 264 milhões por mês. (Angélica Diniz)

Bombou na rede

FOTO: Reprodução/Twitter

Alexandre de Moraes tomou posse como ministro no Supremo Tribunal Federal (STF) na quarta-feira. No entanto, não foi a polêmica da indicação de seu nome ao cargo que chamou atenção. A toga usada na ocasião roubou a cena e, somada à falta de cabelos do ministro, deixou os internautas impressionados com sua semelhança com Lord Voldemort, personagem da saga “Harry Potter”. Um internauta “lançou” o novo filme da franquia: “Harry Potter e o Segredo do Supremo”. Outro brincou com o fato de que o personagem ficcional é descrito nas histórias como “aquele que não deve ser nomeado” e afirmou o mesmo para o novo ministro.

Guaraciama

Os cerca de 4.500 eleitores de Guaraciama, no Norte de Minas, voltarão às urnas no dia 7 de maio para escolher prefeito e vice-prefeito. O candidato à chefia do Executivo mais votado em 2016, Francisco Adevaldo Soares Praes (DEM), teve seu registro indeferido pela Justiça Eleitoral por causa da rejeição, pelo Tribunal de Contas da União (TCU), das contas de convênio de quando ele foi prefeito do município, em 2001, e também em razão de uma condenação pelo Tribunal de Justiça de Minas (TJMG) por crime previsto na Lei de Licitações. Os candidatos ao pleito devem entregar o registro à Justiça Eleitoral até 6 de abril e, no dia seguinte, já podem iniciar a propaganda eleitoral. A votação no dia 7 de maio, um domingo, será das 8h às 17h. Atualmente, o presidente da Câmara Municipal, Zemar (PSL), comanda a cidade.

R$ 26.471  é o valor que a Câmara Municipal de Juatuba, na região metropolitana, vai destinar para o pagamento de fornecimento de produtos de copa e cozinha. A vigência do contrato é de março a dezembro de 2017.

Concursos suspensos

O governo de Minas decidiu suspender, por prazo indeterminado, a realização de novos concursos públicos para abastecer os quadros do Estado. Desde essa quarta-feira (22), todos os secretários estão recebendo um ofício assinado pelo secretário de Planejamento e Gestão, Helvécio Magalhães, comunicando sobre a decisão. Segundo o documento, a suspensão é temporária e foi tomada a partir de deliberação da Câmara de Orçamento e Finanças, presidida por Magalhães, no dia 15 de março. Os motivos seriam as vedações da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) – o Estado já ultrapassou o limite máximo da LRF – e a observância de um parecer jurídico da Advocacia Geral do Estado. Conforme a decisão, a suspensão permanece “até que sejam emitidas novas diretrizes sobre a matéria”.

Limite aos batismos

A CCJ da Assembleia de Minas deu parecer favorável nessa quinta-feira (23) a uma proposta que fixa critérios mais rígidos para instituição de datas comemorativas no Estado. De autoria de Antônio Jorge (PPS), o projeto prevê que, para serem criadas, as datas terão que ter alta significação para os diferentes segmentos profissionais, políticos e culturais no Estado. Essa significação será medida por meio de consultas públicas a associações legalmente vinculadas aos setores interessados. Na justificativa, o deputado diz que cerca de 190 datas já foram aprovadas e que atualmente 68 projetos com o mesmo propósito tramitam na Casa, o que demonstra que ocorre “uma banalização do sentido da criação de datas”. O projeto segue para a Comissão de Administração Pública. Enfim, uma boa proposta.

Frase do dia

“O que estamos fazendo é trabalhando com a maior segurança e assegurando que, se for necessário aumentar impostos, que seja o menor possível.”
Henrique Meirelles, ministro da Fazenda

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