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Tribunal de Justiça vai comprar 12 carros novos e pode pagar até R$ 724 mil

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PUBLICADO EM Thu Jul 20 03:00:00 GMT-03:00 2017

Tribunal de Justiça vai comprar 12 carros novos e pode pagar até R$ 724 mil

O Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) pode empenhar até R$ 724,6 mil para a aquisição de 12 carros novos para o órgão. Os veículos são para atender o deslocamento do corpo técnico do tribunal em missões institucionais. A licitação, de menor preço global, está marcada para a próxima segunda-feira.

Segundo o edital, entre outras características, os automóveis devem ser de fabricação nacional, zero-quilômetro, monovolume, bicombustível, motor no mínimo 1.5 e porta-malas com capacidade mínima de 363L de espaço. Além disso, os carros de quatro portas devem ser brancos, ter fabricação e modelo de 2017, contar com câmbio manual e com direção hidráulica.

Pesquisa feita pelo Aparte, com base nas especificações técnicas que constam no edital, aponta que o tipo de veículo que se encaixa exatamente em todas as características técnicas pedidas pelo tribunal é o Honda Fit. No site do fabricante de carros, os modelos desse tipo de veículo custam entre R$ 57,7 mil e R$ 62,1 mil. Dessa forma, o preço mínimo da compra é de R$ 692,4 mil, e o máximo chega a R$ 745,2 mil. No documento do pregão, não consta a estimativa de preço da aquisição. Mas, questionado pela coluna, o TJMG respondeu que a disponibilidade orçamentária é de R$ 724,6 mil.

Na justificativa, a instituição argumenta que a compra vai atender o corpo técnico do órgão, e não desembargadores ou juízes. O objetivo é a substituição parcial da frota de veículos de serviço, uma vez que 22 carros “apresentam alto grau de desgaste, devido ao uso prolongado e pela avançada quilometragem, ocasionando manutenções cada vez mais frequentes e com custo elevado para o tribunal, se comparado com as manutenções realizadas em veículos novos”.

Ainda segundo o documento, a opção por automóveis da classe dos monovolumes se deve a seu interior espaçoso, que oferece um maior conforto aos passageiros em viagens para o interior; maior visibilidade ao condutor; alto nível de segurança com motores eficientes e potentes, que não consomem muita gasolina; e baixo custo de manutenção.

No Portal da Transparência do TJMG, consta que, atualmente, a instituição possui 346 veículos de serviços, que são para transporte de pessoal e de materiais. O mais antigo é do ano de 1987, enquanto outros 208 carros de serviço são de 2016.

O TJMG ainda tem outros 206 automóveis de transporte institucional, que são destinados a desembargadores e juízes, e mais seis carros de representação, que são usados por presidentes, vice-presidentes e corregedores do tribunal.

O órgão ainda salientou que, em maio deste ano, realizou um leilão de 80 carros com vários anos de uso, no qual foram arrecadados cerca de R$ 1 milhão. E que esse valor poderia ser reinvestido na readequação da frota. (Fransciny Alves)

Frase do dia

“É um ‘fora, Dilma’, ‘fora, Temer’, ‘fora, Rodrigo Maia’, que leva o país para uma constante deterioração da sua economia, das relações sociais, das relações urbanas. Temos que quebrar esse círculo perverso.”
Modesto Carvalhosa
advogado e pré-candidato a presidente, em uma eventual eleição indireta

CPI da PBH Ativos

A Procuradoria da Câmara Municipal de Belo Horizonte vai rebater as acusações do ex-prefeito da capital Marcio Lacerda (PSB) de que os trabalhos desenvolvidos pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), que investiga supostas irregularidades na empresa PBH Ativos durante a gestão do socialista, são “parciais”. Como O TEMPO mostrou com exclusividade, o ex-prefeito entrou com um mandado de segurança no Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) para tentar impedir a continuidade dos trabalhos da CPI. Mas, antes de tomar a decisão, o Judiciário solicitou, nessa terça-feira (18), a manifestação da Câmara sobre o tema. De acordo com a assessoria de imprensa da Casa, a Procuradoria já adiantou que discorda dos questionamentos de Lacerda e que não há irregularidade no fato de os vereadores Gilson Reis (PCdoB) e Pedro Patrus (PT) fazerem parte do colegiado. No entendimento de Lacerda, por terem sido fortes opositores a seu mandato enquanto era prefeito de Belo Horizonte, a atuação dos parlamentares na CPI não é isenta.

Para um público seleto

Visto como pré-candidato ao governo de Minas Gerais nas eleições de 2018, o deputado federal Rodrigo Pacheco (PMDB) vai discursar hoje para uma plateia de empresários. O presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados vai falar sobre as reformas do presidente Michel Temer (PMDB) e o trabalho que exerce no colegiado. O evento é promovido pelo Conselho da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg) Jovem. Como o Aparte mostrou, Pacheco é “cobiçado” por membros do PSB para se filiar ao partido e até mesmo disputar o governo de Minas pela sigla, já que dentro do PMDB a situação dele está ficando insustentável, uma vez que escolheu um relator independente para deliberar sobre a admissibilidade da denúncia por corrupção passiva contra Temer.

Suplício

FOTO: RODRIGO CHADí/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEúdo

Sem receber salários há três meses, os servidores do Estado do Rio de Janeiro contam com a solidariedade da população para minimizar os efeitos da falta de pagamento. O Movimento Unificado dos Servidores Públicos Estaduais recebe doações de alimentos e cestas básicas e distribui para os funcionários públicos. Desde dezembro, o movimento já distribuiu mais de 6.000 cestas. Mais de 200 mil servidores estão com salário atrasado. Já o governador Luiz Fernando Pezão foi cuidar de sua saúde em um spa.

Manga

O Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) decretou a perda da função pública e a suspensão dos direitos políticos, por quatro anos, do prefeito de Manga (Norte de Minas), Joaquim de Oliveira Sá Filho, mais conhecido como Quinquinha (PPS). De acordo com denúncia do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), quando ocupou o cargo de prefeito do município, entre 2008 e 2012, Quinquinha realizou contrato entre o Executivo e uma empresa dele, de transportes fluviais, sem licitação. Notificado pela Justiça, o prefeito afirmou que era inviável a abertura de uma licitação e que as contratações diretas já eram realizadas havia anos na prefeitura. Quinquinha ainda pode recorrer da decisão.

R$ 2,5 mi é a quantia que a Câmara dos Deputados empenhou para a contratação de empresa especializada em serviços de limpeza, portaria e zeladoria em blocos funcionais do Legislativo. O contrato é de um ano.

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